De acordo com mais de 2 mil líderes de RH, benefícios de bem-estar oferecem retorno direto sobre o investimento, aumentam o engajamento, a retenção e a produtividade
Nos últimos anos, empresas de diversos setores e portes vêm implementando programas de bem-estar corporativo para melhorar a saúde e qualidade de vida dos colaboradores. Pesquisa da consultoria Willis Towers Watson (WTW) apontou que, de 2015 para 2021, houve um aumento de 33% no interesse das empresas em introduzir ações de saúde e bem-estar na rotina da força de trabalho.
Segundo um estudo da plataforma de benefícios e gestão de pessoas Flash em parceria com a Think Work, consultoria especializada em RH, 53% das companhias pretendem investir em programas ligados ao tema.
São vários os motivos para isso, desde melhorar a produtividade e gerar maior satisfação do colaborador no ambiente de trabalho até aumentar o engajamento e diminuir o turnover. Apesar do mundo empresarial ter passado a dar mais atenção ao tema, ainda existem organizações que subestimam a importância e a necessidade de manter o assunto no topo das prioridades.
Em novembro de 2022, o Gympass divulgou o estudo Panorama do Bem-Estar Corporativo que fez uma descoberta significativa: estamos em uma crise de bem-estar. Os colaboradores das empresas estão mais estressados do que nunca e passaram a exigir de seus empregadores recursos de saúde física e emocional para cuidar da sua saúde e qualidade de vida.
Para Priscila Siqueira, líder do Gympass Brasil, o desafio das áreas de gestão de pessoas das empresas é comprovar o retorno sobre o investimento (ROI) dos programas de bem-estar para que eles possam ser mantidos e ampliados. “Quando há escassez de recursos disponíveis, é essencial contar com métricas claras para saber o que priorizar. Assim, é possível provar para a liderança da empresa, que investir na saúde e bem-estar dos colaboradores não é custo”, explica.
O cálculo
De acordo com levantamento do Gympass, uma em cada quatro empresas não mede o ROI dos programas de bem-estar. Mas existe uma maneira relativamente simples para ajudar os líderes de RH a quantificar esse retorno. Uma fórmula bastante aceita no mercado é mensurar qualquer ganho de produtividade oriundo da implementação desses programas, somar a isso economias obtidas na gestão de talentos e nos custos de assistência médica e subtrair os custos dos programas de bem-estar.
Cada elemento dessa fórmula pode ser calculado de diferentes formas. A produtividade dos colaboradores, por exemplo, pode ser calculada pela fórmula produtividade = produção/recursos. Também há a opção da fórmula “lucro por colaborador”.
Em relação ao absenteísmo e lesões, pode-se analisar a partir do número de licenças médicas ou absenteísmos relacionados à saúde; lesões relacionadas à fadiga; e acidentes de trabalho.
Já na parte de economia em gestão de talentos, temos os indicadores de pipeline de talentos, tempo de contratação, custo de contratação, taxa de retenção e taxa de rotatividade. Benefícios de bem-estar atraentes atraem novos talentos e prolongam a permanência dos colaboradores.
Outro indicador, a economia em assistência médica, pode ser calculada a partir de custos de saúde, como custos médicos anuais para a empresa e por colaborador, custos por CID, custos por código de procedimento e local do serviço e de riscos à saúde, como avaliações dos riscos à saúde, programas de cuidados preventivos, Participação em programas comportamentais. Esse é um dos indicadores mais palpáveis para comprovar o sucesso de seu programa de bem-estar
Por fim, os líderes de RH devem considerar os resultados nos indicadores citados acima e comparar com a participação nos programas de bem-estar, despesas administrativas, trabalho remoto, custos com pessoal fora da área de recursos humanos, recompensas e incentivos e despesas recorrentes.
“Depois de implementar, é importante apresentar relatórios anuais com os efeitos do programa. É exatamente neste momento que você pode usar a fórmula do ‘ROI do Bem-Estar’ para a empresa e condensar dezenas de variáveis em um único número. Dessa forma, as pessoas responsáveis pela decisão podem ver com mais facilidade o valor de manter esses benefícios ativos para os colaboradores”, finaliza Priscila.
O Gympass é a plataforma de bem-estar corporativo mais amada do mundo, que oferece em um único benefício a melhor rede de academias, estúdios, aulas, personal trainers e aplicativos de bem-estar. Mais de 15.000 empresas usam o Gympass para ajudar seus colaboradores a se movimentar, se alimentar, dormir e se sentir melhor, oferecendo acesso a uma rede de parceiros de atividades físicas e de bem-estar, com planos que custam aos colaboradores até 50% menos do que as assinaturas tradicionais.
Com o Gympass, os líderes de RH conseguem mais do que dobrar o número de colaboradores engajados nos programas de bem-estar. Essa ampla participação resulta em força de trabalho com 40% menos probabilidade de rotatividade e traz uma economia de até 35% em custos de saúde para as empresas. Investir no bem-estar dos funcionários é investir no desempenho dos negócios. Saiba mais em gympass.com.
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