A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, neste domingo (29/03) a ocorrência do primeiro caso de paciente vítima de Covid-19 na cidade de Maricá. O paciente, que já está curado e teve alta médica, é um homem, tem 38 anos, mora em Itaipuaçu fez uma viagem no fim de fevereiro a Roma e Milão. Ao retornar ao trabalho, assim que percebeu os sintomas da doença, ele se afastou e ficou em isolamento em casa. No dia 3 de março procurou a área de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, que enviou uma equipe à residência para coleta de material.
A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que o paciente não apresentou evolução do quadro de Covid-19 ao longo dos quase 15 dias em que foi permanentemente monitorado – bem como a família e os colegas mais próximos – até o resultado das análises. Estas deram negativo tanto para Influenza quanto para o próprio Covid-19, mas o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) orientou a conclusão pelo positivo pelo histórico epidemiológico, por se entender que o paciente veio de uma região crítica para a pandemia, onde teria contraído uma forma mais branda do Covid-19.
Segundo a pasta, trata-se de um caso importado, sem transmissão para pessoas próximas e não há, até o momento, transmissão comunitária do coronavírus no território da cidade. “Esse caso realça a importância do isolamento domiciliar como ferramenta de contenção da transmissão comunitária da doença. Por isso, reiteramos tanto que as pessoas evitem sair de casa nesse período, evitem aglomerações e situações onde a transmissão possa ocorrer”, afirma a secretária de Saúde, Simone Costa.
“Este paciente foi permanentemente acompanhado, mas tanto ele que tinha os sintomas, quanto a família, que se manteve assintomática, seguiram à risca as orientações e dessa forma, embora a cidade tenha registrado seu primeiro caso, ele não significa o surgimento de outros mais em Maricá a partir desse foco. É o primeiro caso confirmado e, ao mesmo tempo, o primeiro curado de Covid-19 na cidade”, avalia.
“Como se trata de uma doença sem recidiva, se após o período de 15 dias os sintomas associados desapareceram, tecnicamente ele está curado”, acrescenta a secretária, explicando o critério usado para a alta.
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