Rio investe R$ 15 milhões em mutirão de catarata

As cirurgias vêm acontecendo desde o mês de abril com objetivo de reduzir o número de pacientes na fila do SISREG. Ao todo, cerca de 15 mil pessoas serão atendidas

A prefeitura do Rio de Janeiro vem promovendo um mutirão para realização de cirurgias de catarata na cidade maravilhosa. Segundo o órgão, a ideia é reduzir o número de pacientes a espera do procedimento Sistema de Regulação (SISREG) e também a incidência de cegueira na população diagnosticada com catarata congênita ou senil. Ao todo, cerca de 15 mil pacientes serão atendidos pelo custo de R$15 milhões. 

Os procedimentos vêm acontecendo desde o mês de abril, com o objetivo de aumentar o número de cirurgias por mês. Atualmente o Rio tem 2.876 a espera de uma operação de catarata no SISREG, e outros 12.294 que ainda aguardam uma consulta para avaliação de cirurgia. Somado a isso, aproximadamente 30% dos pacientes na fila precisam fazer a intervenção também em um segundo olho. Ou seja, 19 mil pacientes estão com as suas demandas acumuladas.

Quais os riscos de uma cirurgia de catarata?  

A cirurgia de catarata mudou a vida de 35 mil brasileiros atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2021, segundo o DataSus. O procedimento é seguro e não há riscos do paciente desenvolver a doença novamente. No entanto, como todo procedimento cirúrgico, este também envolve riscos e complicações como opacidade da cápsula posterior (OPC), a aparição de um edema edema macular cistóide (EMC), Endoftalmite (infecção no olho), Ptose (pálpebra superior caída).  Mas, o que é a Catarata? É uma doença que atinge o cristalino do olho e se não cuidada leva à cegueira. 

De todos esses pontos, o mais grave geralmente é o descolamento de retina, mas, assim como os demais, as chances de acontecer algum problema, principalmente em casos de cegueira, é mínima. De acordo com o último censo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indica que a enfermidade é responsável por 49% dos casos de perda de visão dos brasileiros. Portanto, o mais perigoso é não fazer a cirurgia!

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