Rede de colégios no Rio mantém atendimento psicológico online para alunos durante a quarentena

A nova organização de estudos em casa, motivação, preparatório para vestibulares e ansiedade são alguns dos motivos que impulsionam crianças e adolescentes a buscarem acompanhamento psicológico. Segundo uma pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), as ocorrências de ansiedade e estresse aumentaram 80% no período de isolamento social. Com base nisso, a rede Pensi criou formas de cuidar da saúde emocional dos alunos.

O atendimento aos alunos já era um recurso disponível nas 22 unidades na rotina presencial. Mas em tempos de isolamento, os profissionais migraram para o ambiente virtual. A supervisora de Psicologia do PENSI, Ana Coquito, reforça a importância do apoio psicológico aos alunos. “Em momentos assim, é ainda mais importante que os alunos tenham a possibilidade de conversar com algum profissional. Fora que ainda não sabemos os impactos que esse período de isolamento físico vai causar.” completa.

“Temos dois encontros semanais com a finalidade de estudar. Então avaliamos desde o desenvolvimento cerebral e cognitivo das crianças e adolescentes até os aspectos emocionais, técnicas de intervenção. Além disso, temos compartilhado nossas experiências com os atendimentos que realizamos e outras coisas que temos lido e até lives que temos acompanhado”, explica a psicóloga.

Ela acrescenta que os alunos estão se acostumando com as ferramentas digitais que não faziam parte da rotina, como e-mail e o próprio Google Hangouts, plataforma utilizada para os atendimentos. A escola também preparou contas para que todos pudessem acessar o Google Sala de Aula. “Também levamos em conta a ferramenta que o aluno se sinta mais confortável, como ligação telefônica ou Whatsapp”.

Os alunos que procuram atendimento são, na grande maioria, do Ensino Médio e a dúvida mais frequentemente é sobre como elaborar um plano de estudos em casa. Quando o atendimento é para algum aluno do Ensino Fundamental, quase sempre é solicitado pelo responsável e a abordagem passa por questões de motivação ou adaptação do aluno ao ensino não presencial.

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