Em São Gonçalo 1.514 crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, são beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), de acordo com dados do Ministério da Cidadania. Com o objetivo de monitorar e avaliar as barreiras que impedem a permanência e o acesso dessas pessoas com deficiência às escolas municipais e estaduais da rede pública, a equipe da Proteção Social Básica (PSB), vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, se reuniu nesta quarta-feira (5), na sede do órgão, em Venda da Cruz, na primeira reunião para traçar estratégias de atuação para o ano de 2020 do programa BPC na Escola.

O programa consiste na identificação das dificuldades e barreiras que dificultam o acesso dessa parcela da população às escolas. O grupo de trabalho da PSB, formado por assistentes sociais e psicólogos que atuam nos Centros de Referência e Assistência Social (Cras), realizarão um trabalho intersetorial com as secretarias de Educação e Saúde para juntos solucionarem os problemas identificados.

“A intersetorialidade será fundamental durante a execução do nosso trabalho. Nosso intuito principal é fazer com que essas barreiras caiam e que as crianças e adolescentes do nosso município possam ter acesso à educação e saúde de qualidade, bem estar e qualidade de vida”, afirma Diana Marques, coordenadora do BPC nas Escolas em São Gonçalo.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um benefício mensal no valor de um salário mínimo, voltado para idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência com renda familiar abaixo de um quarto de salário mínimo por pessoa. Para a secretária da pasta, Luciana de Souza Alves, este programa terá um papel fundamental na conquista de garantia de direitos dessa parcela da população.

“A educação é um direito para todos e a base fundamental para o desenvolvimento de uma pessoa. Poder oferecer meios eficazes para que esses jovens continuem frequentando as escolas e recebam uma educação de qualidade é nosso papel enquanto governo”, ressalta Luciana.