Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o Brasil é a quinta nação mais perigosa para mulheres, um problema enraizado em nossa cultura fortalecida pelo machismo. Diariamente, casos de feminicídios, violência contra mulher e assédio sexual são expostos pela mídia ou denunciados nas redes sociais. Nos dozes primeiros dias do ano de 2019, foram 50 casos de feminicídios foram registrados pela polícia, segundo o blog da cidadania.
Diante desse cenário assustador e alarmante, os alunos de Planejamento e Produção de Eventos da Unicarioca, sob a orientação da Profº Drª Luciane Conrado, resolveram democratizar o acesso a aula de artes marciais para que as mulheres possam se defender de possíveis agressores ou situações de risco. Segundo a ciência, o mecanismo de defesa é regido pelo ego. Quando bem organizado tende a ter reações mais conscientes e racionais. Por isso, preparar mulheres com aulas de defesa pessoal funcionará como uma ferramenta de empoderamento e recuperação da autoconfiança e da autoestima alterando esta realidade tão cruel.
A primeira edição do projeto “Lute como uma garota” promoverá um encontro com mulheres para conscientizar sobre a importância da defesa pessoal. O evento gratuito que ocorrerá dia 18 de maio (sábado) de 8:30h às 12:00h na Academia de Lutas GFTeam situada na rua Arquias Cordeiro 478, Méier – RJ e será composto por uma aula de arte marcial e um coffee break para finalizar o encontro.
O objetivo geral é ensinar a elas técnicas para se defenderem de possíveis agressões. E com isso, ter o fortalecimento, a autoconfiança, a melhora da sensação de segurança e a restituição da autonomia.
Esse encontro promoverá benefícios culturais buscando ascender o combate a violência contra a mulher que é uma manifestação extrema das diversas desigualdades historicamente construídas pelo patriarcado; e também benefícios sociais, porque os vários tipos de violência afetam a vida profissional, acadêmica e pessoal das vítimas. Sendo assim, o projeto pode beneficiar a reintegração social, a diminuição da desigualdade e violência. O projeto busca que a mulher se sinta acolhida, amada e respeitada.
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