A unidade assiste pacientes com deficiência visual, intelectual e física
Para ampliar o atendimento aos pacientes com deficiência, a Prefeitura de Volta Redonda inaugurou, o Centro Especializado de Reabilitação (CER III). O local oferece tratamento para pacientes com deficiência física, intelectual e visual.
A nova unidade de saúde foi construída em um anexo ao antigo Hospital Santa Margarida, adquirido pelo município para abrigar o Centro Municipal de Saúde, e tem capacidade para atender cerca de 6 mil pacientes por ano.
O prefeito Samuca Silva destacou a importância de emendas parlamentares para os investimentos no município e o apoio dos vereadores da cidade.
“Enquanto algumas pessoas estão fazendo campanha de ódio, nós seguimos trabalhando. Vamos deixar um legado na saúde, pois nenhum outro governo investiu tanto como na nossa gestão. Reafirmo que meu lado é do povo e agradeço aos parlamentares representantes de nossa cidade e aos vereadores que entenderam que esse é o caminho. O resultado positivo garantiu que Volta Redonda, antes com uma receita de R$ 812 milhões, chegasse a quase R$ 1 bilhão”, enfatizou o prefeito.
Já o secretário de Saúde, Alfredo Peixoto, enumerou os avanços na saúde pública. “São milhares de investimentos em equipamentos para o público do município e região. O CER, na Policlinica da Saúde, por exemplo, já fez mais de 76 mil atendimentos. E destaco outros avanços, como o aparelho de ressonância magnética, que adquirimos com apoio de emenda da bancada federal e vai beneficiar a 1,5 milhão de pessoas no Sul Fluminense. Zeramos a fila de mamografia e vamos adquirir um segundo mamógrafo para as mulheres fazerem os exames na mesma semana do agendamento e ter o resultado de forma rápida”, anunciou o secretário.
Atendimento
A coordenadora do Centro Especializado de Reabilitação III, Pollyanna Mazilli, explicou o funcionamento da unidade, que acontece de segunda a sexta-feira
“A partir desta segunda-feira, dia 10, das 7h às 18h, já estaremos atendendo normalmente com a nossa equipe multidisciplinar, formada por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistente social, enfermeiros, psicopedagogos e equipe médica. Os nossos pacientes são encaminhados através da Atenção Básica ou Alta Complexidade. A deficiência é um impedimento visual, intelectual, sensorial. Mas com o nosso trabalho, podemos proporcionar a melhor adaptação e inclusão social”, ressaltou a coordenadora.
Ela acrescentou que será desenvolvido um trabalho voltado para a tecnologia assistiva com o objetivo de adaptar o paciente amputado ao ambiente familiar e na sociedade. “Queremos devolver a autonomia aos pacientes com a tecnologia assistida”.
O Centro oferece próteses para as pessoas que sofreram amputações dos membros e, agora, vai ofertar bengalas para deficientes visuais, em função de parceria com uma associação beneficente da cidade de Niterói para deficiente visual de baixa visão.
Os vereadores José Augusto, que é relator da comissão de Saúde na Câmara, e Fernando Martins representaram o poder legislativo. “Enquanto em muitos municípios a saúde está um caos, falida, Volta Redonda está sendo referência. É um momento histórico para a saúde pública. É uma raridade uma cidade entregar um setor de reabilitação médica como este. Cidades de porte maior que a nossa, não tem um serviço humanitário e justo dessa maneira”, comparou o vereador Fernando Martins.
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