Pleito prioritário da Firjan Caxias e Região e da Firjan Leste Fluminense, a retomada das obras na BR-493 (Arco Metropolitano) entre Magé e Itaboraí foi vistoriada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante recente visita ao estado do Rio. Paralelamente, o governo federal trabalha para estruturar uma concessão à iniciativa privada para contemplar o Arco Metropolitano junto com a BR-116, do Rio para Teresópolis, e também uma extensão da 116/MG até Governador Valadares (MG).
“Esse projeto [de concessão] já está em análise no Tribunal de Contas da União [TCU]. Acreditamos que o TCU deve fechar [seu parecer] até o final do ano, o que nos dará condições de licitar isso no primeiro trimestre do ano que vem”, antecipou Tarcísio. De acordo o Ministério, a modelagem proposta tem potencial de injetar R$ 9 bilhões de investimentos privados na concessão, ficando em torno de R$ 4 bilhões no Rio de Janeiro.
Mesmo assim, o governo federal entendeu ser urgente a retomada das obras nesse trecho de 25 quilômetros da BR-493, suspensas desde outubro de 2018. A estimativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é que os trabalhos sejam concluídos em nove meses. Segundo o governo, estão previstas a conclusão de passagens inferiores, obras de intervenção do pavimento e recapeamento de vias laterais, além da conclusão de trechos duplicados inacabados, a fim de reduzir a ocorrência de acidentes, garantir mais fluidez ao tráfego e melhorar o acesso e o retorno na via pelos usuários. O investimento nas intervenções é de R$ 19,5 milhões.
As obras em andamento no Arco Metropolitano englobam a duplicação de 11 quilômetros em um trecho que ficou inacabado entre Manilha (entroncamento com a BR-101 Norte, em Itaboraí) e Santa Guilhermina (entroncamento com BR-116 Norte, em Magé), além de três passagens inferiores.
O retorno das obras foi recebido com otimismo entre os industriais. Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan Leste Fluminense, destaca que a conclusão do projeto Arco Metropolitano é um pleito dos mais antigos da Firjan. “A retomada das obras de duplicação entre Magé e Itaboraí é uma das ações apontadas pelo Mapa de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025 – elaborado pelos empresários da federação – que impactam na qualidade da infraestrutura logística e de mobilidade urbana do Leste metropolitano”, analisou.
“As melhorias na BR-493 vão gerar um impacto positivo na produtividade e no custo final das mercadorias e serviços da indústria. Os trabalhadores, por exemplo, também serão diretamente beneficiados por esta obra, na medida em que terão mais rapidez no deslocamento entre suas residências e as empresas”, explicou Roberto Leverone, presidente da Firjan Caxias e Região.
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