Em outubro, quatro novas unidades do Supermercado Zona Sul começam a contar com a tecnologia da Payface no checkout, incluindo a do empreendimento Península Open Mall. No total, a operação da Payface passa a contar com 10 lojas
A Payface, startup de reconhecimento facial para pagamentos, registra um marco importante em sua parceria com o Supermercado Zona Sul, ampliando a possibilidade de pagamento por biometria facial para mais de 200 mil clientes no Rio de Janeiro, até o final deste mês de outubro.
A tecnologia implantada inicialmente em seis unidades da rede ganha, agora, o reforço de quatro novas lojas, totalizando 154 estações de checkout, incluindo a unidade Península Open Mall, localizada no condomínio de alto luxo Península, na Barra da Tijuca. Com essa ação, o condomínio passa a ser o primeiro do Brasil a dispor de uma loja de conveniência com possibilidade de pagamento por reconhecimento facial. As outras três unidades estão localizadas em Copacabana, Leblon e mais uma na Barra da Tijuca.
Segundo Eládio Isoppo, CEO da Payface, a operação na rede Zona Sul Supermercados foi o primeiro case de sucesso da fintech e hoje apresenta uma taxa de recorrência de compra de quase quatro transações por cliente ativo. “Desde o início oficial da operação, em outubro de 2021, crescemos em 8 vezes o número de transações com reconhecimento facial e aumentamos em 4 vezes o número de usuários ativos”, conta Isoppo.
De acordo com Sergio Lema, TI do Supermercado Zona Sul, a tecnologia melhora a experiência de compra do cliente. “Queremos que o nosso cliente pague suas compras “sorrindo” com toda a segurança, sem precisar levar a carteira ou o celular para pagar as compras. Temos orgulho de ser o primeiro supermercado que utiliza a tecnologia de reconhecimento facial no Rio de Janeiro. Isso representa o fortalecimento da marca Zona Sul como uma empresa inovadora”, afirma Lema.
Para Isoppo, as operações do Zona Sul Supermercados demonstram que a Payface está entregando para o consumidor final uma experiência fluida na hora de fazer os pagamentos e por isso, enxerga a possibilidade de em 2023, expandir ainda mais a parceria com a varejista carioca, implementando o reconhecimento facial em todas as unidades da rede.
Presente no mercado desde 2018, a startup oferece a tecnologia de biometria facial conectando-se com todo o ecossistema de meios de pagamento — de cartões de crédito, private labels (cartões de varejistas), wallets (carteiras virtuais), adquirentes e subadquirentes. Sem que o usuário necessite utilizar um dispositivo ou o próprio cartão, a solução permite ao varejista diminuir filas, além de agilizar e melhorar a experiência do consumidor no momento de identificação e pagamento no caixa.
Sobre a Payface
Fundada em Florianópolis (SC), a Payface surgiu com o objetivo de reduzir as filas nos estabelecimentos e acelerar o processo de compra. Percebendo a demora para finalizar o pagamento nos varejos, os cofundadores Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche decidiram transformar esse processo, proporcionando uma experiência de compra diferente. A startup utiliza o método de liveness detection, permitindo que sua tecnologia diferencie o rosto de uma pessoa real de uma foto, vídeo ou até máscara do usuário. Desde 2021, detém certificado de PCI Compliance, que atesta que a empresa segue as regras de segurança necessárias no processamento de dados de cartão.
A Payface tem em seu conselho executivos como Conrado Engel (ex HSBC e Santander), Roberto Medeiros (ex Redecard e Multiplus), Roberto Nishikawa (ex Itaú) e Wagner Aguado (ex Bradesco). Em junho deste ano, a startup recebeu investimento em rodada série A, liderada pelo BTG Pactual, com participação do multifamily office Oikos. Com isso, o fundo de investimento gerido pelo BTG Pactual passou a compor o atual conjunto de investidores da fintech, que conta com nomes como BRQ e Harvard Angels.
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