Disponível na Fleury Genômica, plataforma online do Grupo Fleury que detém a marca Felippe Mattoso, exame traz evidências que apontam fatores genéticos e fornece importantes subsídios para personalização da escolha de medicações e dosagens utilizadas no tratamento de depressão
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de brasileiros sofrem com a depressão. Pelo mundo, são quase 300 milhões de pessoas, números que fizeram a OMS chamar a doença de “mal do século”. O tratamento pode ser por meio de psicoterapia, medicação antidepressiva ou os dois métodos combinados. Entretanto, 30 a 40% das pessoas diagnosticadas com depressão não respondem bem ao tratamento inicial e identificar que o medicamento não está sendo responsivo é algo que pode levar meses. Isto porque as medicações psiquiátricas levam de duas a três semanas para começarem a agir e até seis semanas para ação total, sendo que a pessoa pode passa r meses com os sintomas até ter uma melhora efetiva.
Um estudo observacional multicêntrico realizado na América Latina demonstrou que cerca de 30% dos pacientes com depressão no continente têm o tipo resistente, ou seja, quando não respondem à medicação convencional usada para o tratamento da doença ou já utilizaram dois antidepressivos diferentes e não houve resposta no tempo adequado. Por isso, a importância da farmacogenética, que estuda a variabilidade genética dos indivíduos, etnia ou outras alterações, e a partir de evidências apontam que fatores genéticos precisam ser considerados no momento de avaliar a resposta de um paciente a um medicamento.
Diante disso, o Grupo Fleury, detentor da marca Felippe Mattoso no Rio de Janeiro, colocou em rotina o ‘Painel Farmacogenético’, que analisa os genes CYP2D6, CYP2C19, CYP2C9, CYP1A2. Realizado por meio de uma coleta simples de sangue, o teste analisa os genes que estão relacionados ao funcionamento do metabolismo e como os medicamentos reagem no organismo. Os resultados obtidos são interpretados de acordo com a combinação dos polimorfismos encontrados e sugerem o “status metabolizador” para cada uma das enzimas estudadas e, consequentemente, para as medicações por elas metabolizadas. As categorias são, em geral, classificadas como metabolizador normal, intermediário, lento, rápido ou ultrarrápido.
O teste contribui para a tomada de decisão de psiquiatras e neurologistas junto aos seus pacientes que sofrem com depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtorno bipolar, esquizofrenia, insônia, depressão pós-parto, transtorno de estresse pós-traumático e outras doenças relacionadas. Com o resultado, é reportada a lista com as enzimas e as medicações por elas metabolizadas. São analisados mais de 30 antidepressivos e antipsicóticos, e mais de 80 outros medicamentos. A lista completa pode ser encontrada no site:
https://www.fleurygenomica.com.br/exames/Psiquiatria/painel-farmacogenetico?k=farmaco
“O resultado do Painel Farmacogenético interpretado em conjunto com outras informações de importância clínica, contribuirá para o médico prescrever a medicação que mais responderá para o tratamento de cada indivíduo”, afirma Dra. Renata Nunes, coordenadora médica da Clínica Felippe Mattoso. “A medicina diagnóstica tem papel indispensável no sistema de saúde, fornecendo informações fundamentais para a tomada de decisão e melhor conduta clínica do médico. A Medicina de Precisão é uma tendência em saúde, possibilitando tratamentos mais individualizados por meio da oferta de soluções cada vez mais voltadas para o cuidado integrado da saú ;de do p aciente, agregando valor e influenciando toda a cadeia do setor”, completa.
O preço do exame ‘Perfil Farmacogenético’ é R$ 1.790,00 e o resultado sai em até 25 dias corridos.
Deixe o seu comentário