Como principal forma de imunização, o órgão recomenda que a população faça a vacina anual contra a gripe, especialmente as pessoas que pertencem ao grupo de risco, como crianças, idosos, pacientes com doenças crônicas e profissionais da saúde
No início desta semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que o planeta poderá enfrentar uma nova pandemia de gripe. Para preveni-la, o órgão resolveu lançar estratégias mais genéricas e com maior alcance para tentar sanar este possível problema.
Embora a ameaça da gripe pandêmica esteja sempre presente, a preocupação maior da organização neste momento é com o risco real e contínuo do surgimento de um novo vírus influenza H1N1, que provoca a gripe, sendo transmitido pelos animais aos seres humanos. De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a questão não é se o mundo terá uma nova pandemia da doença, mas sim quando ela vai acontecer. “Precisamos estar vigilantes e preparados, pois o custo de um grande surto de gripe superará em muito opreço da prevenção”, salientou ele.
O vírus influenza contamina cerca de 1 bilhão de indivíduos a cada ano, conforme dados apurados pela OMS. A doença já é considerada um dos grandes desafios de saúde pública em todo o planeta. Desta estimativa, aproximadamente três a cinco milhões de pessoas que contraíram a influenza, desenvolvem quadros graves da gripe, resultando em 290 mil a 650 mil óbitos anuais, decorrentes de patologias respiratórias que se relacionam com o vírus.
A OMS apontou que a nova estratégia criada fortalecerá os programas de rotina e estimulará o desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos mais eficazes e que sejam acessíveis para todos os 193 países que pertencem a ONU, dentre eles, o Brasil. “Com parcerias e o trabalho específico de cada país, o mundo estará bem mais preparado para o próximo grande surto, mais ainda não o suficiente”, acrescentou Tedros. Essa estratégia, segundo ele, visa o preparo dos sistemas de saúde para lidar com os conflitos, fortalecendo e apresentando serviços saudáveis. “Tais parcerias são eficazes e essenciais”, afirmou. O país já trabalha para ampliá-las, conforme disse o diretor-geral do orgão.
Mas a OMS destaca que a imunização é um fator crucial de precaução da gripe. Portanto, é necessário que a vacina contra o vírus influenza seja feita anualmente, principalmente pelas pessoas que fazem parte do grupo de risco e que são passíveis de desenvolver complicações da doença – idosos, crianças, pacientes crônicos e profissionais da saúde.
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