Segundo a Nutróloga, Dra. Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), as propriedades do óleo de coco, tais como ácidos graxos saturados de cadeia curta e média, particularmente o ácido láurico, têm ação importante com agente antifúngico antimicrobiano e antiviral.
De acordo com a Dra. Tamara, as propriedades antimicrobianas naturais dessa gordura fornecem proteção contra micróbios indesejáveis no intestino, e também promovem o equilíbrio saudável da microbiota (bactérias intestinais). “O intestino é responsável por mais de 2/3 da função imunológica e exerce uma enorme influência sobre a nossa saúde”, ressalta a médica.
Estudo demonstram que o ácido láurico e o ácido cáprico, dois dos TCM deste óleo, têm a propriedade de modular o sistema imunológico. “Alguns estudos mostram a relação da sua eficácia contra fungos, vírus e bactérias. Uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins”, complementa Tamara.
O que pode causar imunidade baixa?
Ingerir comida processada com frequência, não comer alimentos frescos e hortifruti nas quantidades indicadas, fumar e beber em excesso, não praticar atividade física, dormir mal, excesso de estresse, uso de medicamentos de forma crônica, doenças como diabetes, problemas cardíacos e pulmonares, colites, câncer, HIV, etc. O sistema imunológico é uma coleção de órgãos, tecidos e células que trabalham juntos para proteger o corpo de diversas doenças, principalmente as causadas por micróbios patogênicos (bactérias, vírus, parasitas e fungos). As células imunes são a primeira linha de defesa no combate a doenças, e ficam depositas em diversos órgãos (timo, baço, amígdalas, medula óssea, intestino e outros) ou circulando pelo sangue, esperando o sinal para iniciar a batalha. Quanto mais competente o sistema imunológico, maior a velocidade de resposta às agressões por micróbios, e menor a chance de ficar doente.
O que aumenta a imunidade?
Melhorar a saúde intestinal: a parede do intestino secreta anticorpos e contém células que reconhecem e destroem micróbios patogênicos. Consumir alimentos fermentados (como iogurte, kefir, kombucha, chucrute), ajuda a fortalecer as boas bactérias do intestino. Há estudos que evidencia a relação do uso do óleo de coco extra virgem e a sua eficácia contra fungos, vírus e bactérias. Uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.
as propriedades do óleo de coco, tais como ácidos graxos saturados de cadeia curta e média, particularmente o ácido láurico, têm ação importante com agente antifúngico antimicrobiano e antiviral. Tomar cápsulas de probióticos (lactobacilos e bifidobactérias) é outra forma de modular a microbiota e a imunidade. A microbiota (flora intestinal) compreende trilhões de bactérias diretamente ligadas à imunocompetência.
O que fazer?
Suplementos:
Checar os níveis de vitaminas e minerais no corpo. Vitaminas D, C, A, E, selênio, zinco e outros estão intimamente ligados à produção de células imunes: elas se dividem e se reproduzem velozmente, e precisam de grandes quantidades de vitaminas e minerais para este processo. Destes nutrientes, provavelmente a vitamina D é a mais importante de todas. Pessoas com infecções crônicas e baixa imunidade costumam ter níveis muito baixos de D3. É importante fazer a suplementação com multivitamínicos e multiminerais, de preferência com orientação médica para saber a necessidade específica de cada um.
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