Prefeito Rodrigo Neves vistoriou as obras nesta terça-feira, após a conclusão do serviço de recuperação do telhado, reforço estrutural e reforma de colunas
O prefeito Rodrigo Neves visitou as obras do novo Mercado Municipal de Niterói após a conclusão da primeira fase do trabalho, que envolveu a recuperação e impermeabilização do telhado, o reforço estrutural e reforma de colunas, restaurando os traços de art déco. Com abertura prevista para novembro, o espaço terá 180 lojas e é considerado a uma das ações prioritárias do plano de retomada econômica de Niterói, de acordo com o prefeito.
“É um projeto que vai gerar centenas de empregos e novos negócios. E gostaria de destacar um outro fato: vamos recuperar um patrimônio histórico da cidade, que ficou degradado por mais de 40 anos, em uma região que ficou abandonada e depreciada por décadas. Esse é um lugar que está no coração e na memória afetiva dos niteroienses. Vamos devolver um espaço totalmente modernizado e com várias atividades. Além disso, teremos a requalificação do entorno, com um projeto paisagístico e urbanístico para a recuperação dessa região”, explicou o prefeito.
De acordo com Rodrigo Neves, em agosto deve ser aberto o período para locação das lojas que vão ocupar o Mercado Municipal. Em setembro, deve ser concluída a reforma do prédio principal. A requalificação do entorno deverá ser finalizada em outubro e a previsão é que o Novo Mercado Municipal seja entregue à população em novembro.
“Nós teremos aqui floriculturas, uma vila cervejeira e outras atividades que hoje não existem em Niterói. Será um espaço lindo, às margens de uma avenida importante como a Feliciano Sodré e que até o fim do ano vai estar gerando emprego e renda, recuperando mais uma área da cidade”, afirmou Rodrigo Neves.
O edifício da Avenida Feliciano Sodré, que abrigou, de 1930 a 1976, o Mercado Municipal da cidade e depois passou a ser o Depósito Público Estadual, está recebendo um trabalho meticuloso e feito com cuidado para manter todas as características da arquitetura neoclássica do lugar. O imóvel faz parte de um conjunto arquitetônico da região portuária de Niterói. Com uma área de cerca de 9.700 metros quadrados, o local estava desativado há cerca de 30 anos. A Prefeitura de Niterói municipalizou o mercado e lançou a PPP (Parceria Público Privada) para a revitalização. A ideia é que o local se transforme em um dos principais espaços gastronômicos, de cultura, lazer e turismo do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo o secretário municipal de Governo, Comte Bittencourt, o projeto permitirá a recuperação do entorno da Av. Feliciano Sodré e servirá como uma referência comercial para o interior do estado.
“Nova Friburgo é o segundo produtor de flores do país, só perde para Holambra, e hoje o produtor de lá leva suas flores pra Cadeg, no Rio. Com o Novo Mercado Municipal de Niterói, ele terá um ponto muito mais próximo da sua área de produção. E é um prédio com valor histórico imensurável para Niterói”, opinou o secretário.
A secretária municipal de Fazenda, Giovanna Victer, destacou que o empreendimento não terá dinheiro público, sendo feito através de uma Parceria Público-Privada (PPP).
“A Prefeitura de Niterói fez a modelagem do projeto e a concessão do espaço em troca da reforma. A concessionária é responsável e vai explorar economicamente o espaço, sob regulação do poder público. A intenção é trazer produtos típicos de municípios do Leste Fluminense, da Região Serrana, e fazer do novo Mercado Municipal uma referência de venda para esses produtos, que são a cara do Estado do Rio”.
Parceria – A Prefeitura de Niterói e o consórcio Novo Mercado, vencedor da licitação, firmaram uma PPP para a reforma e gestão do espaço por 25 anos. O investimento do consórcio será de R$ 69 milhões em três anos, sendo R$ 30 milhões na reforma do atual prédio.
O térreo do mercado será um espaço para comercialização de frutas, incluindo espécies raras e de cultivo orgânico, verduras, legumes, produtos tradicionais da região, açougue, empórios especiais, produtos gourmet, queijos, laticínios e especiarias. No mezanino ficarão restaurante, cervejarias artesanais, adega.
Na segunda fase, serão construídas uma nova praça e um centro cultural e edifício garagem com 300 vagas. Todo o local contará com medidas de sustentabilidade, como o uso da luz natural, reaproveitamento de água de chuva e telhado verde.
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