No outono os Cabelos caem mais – Saiba os cuidados essenciais para preservá-los e manter a Saúde Capilar

De acordo com a dermatologista e tricologista Joana D`arc Diniz, diretora da Sociedade Brasileira do Cabelo, estamos na estação do ano considerada mais “ingrata” para a temida queda de cabelos.  Na estação do verão eliminamos aproximadamente 70 fios e, nas épocas mais frias se costuma perder entre100 ou até mais. “Isso acontece porque os cabelos possuem sensores para luminosidade e passam todo o verão beneficiados pela quantidade de luz solar que temos em nosso país.

Este processo os mantém em fase de nascimento e crescimento. Já no outono-inverno temos dias muito mais brandos e naturalmente nos expomos menos ao sol, sobretudo, no momento atual devido à Pandemia e ao confinamento social. Assim, todos aqueles fios que vinham sendo mantidos sob estímulo para crescer, passam agora para a fase de queda”, explica à especialista. </ span>

É bom saber que as células do folículo piloso são extremamente sensíveis, consideradas por alguns estudiosos como as mais sensíveis do corpo humano.  Portanto, quando ocorrem mudanças bruscas de temperatura, o corpo na tentativa de manter a temperatura equilibrada, aumenta a transpiração e também a produção de óleo, uma das p rote&cce dil;ões naturais da pele.  Esse aumento, em excesso, pode provocar oleosidade excessiva e seborréia, o que causa também a queda. 

Para evitar este transtorno é importante a higienização do couro, controle da oleosidade, equilíbrio do pH e nutrição do bulbo. Assim, se consegueconservar o couro e os fios saudáveis. “No entanto, o couro cabeludo que já é habitualmente oleoso merece mais atenção, em função da maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas. Por isso, manter o couro sempre limpo e saudável é a melhor forma de se proteger de alterações. E use sempre produtos indicados ao seu tipo de cabelo”, diz.

Mas o problema pode ser mais assustador quando o paciente já apresentava alguma desordem que estava causando a queda de cabelos, além das alterações com a oleosidade do couro cabeludo e consequentemente dos fios de cabelos, mesmo no período do verão e, agora notou o agravamento. Porémé fundamental lembrar que ainda existem certos hábitos que prejudicam ainda mais os cabelos. 

A dra Joana destaca entre eles, os banhos muito quentes, porque a alta temperatura irrita o couro cabeludo, levando à produção maior de oleosidade, fator que pode causar dermatite seborréica e descamação a quem tem, principalmente, propensão. “ Além disso, a  caspa é um outro agravante da queda de cabelo, por isso, o banho deve ser morno e não se deve esfregá-lo com força, mais com movimentos suaves e sem “enfiar” as unhas. 

Também não é recomendado abusar dos cremes, especialmente nunca os aplique no couro cabeludo, somente uns 10 cm a partir dele. Mas mesmo assim atenção ao excesso porque podem provocar obstruç&at ilde;o d os poros e irritação e, assim mais chances de caspa”, diz a especialista. É essencial também ficar atenta ao uso em excesso do secador, pois qualquer agente térmico que ultrapasse a média de 80 graus pode levar a um processo de desidratação de fio e com isso, eles perdem parte da saúde. 

O vento muito quente do secador, dentro destes limites, também pode até queimar o couro cabeludo, causando lesões que irão interferi r na sa& uacute;de do couro e, provocar transtornos futuros. Outro fator prejudicial é o aumento da produção de óleo causado pelo calor. “É importante quando usar o secador procurar manter uma distância de aproximadamente uns 25 cm da cabeça”, orienta.

Além do mais a médica aponta que como estamos passando por um momento único em nossas vidas, com o isolamento social, o que gera menos exposição solar e ainda o agravamento e elevação do estresse, estes fatos contribuem significativamente uma maior incidência no aumento dos casos de queda dos cabelos. “Sempre procuro orientar meus pacientes no sentido que isso é uma fase. Há medicamentos para uso oral, tópico e até injetável para controle dessa queda ou para tratamento da doença que possa estar levando ao aumento progressivo da queda” assegura a Dra. Joana.

Entretanto, se a pessoa começar a perceber que está com entradas, fios finos, curtos e ralos, o problema pode ser causado pela calvície (alopécia androgênica), que é hereditária e se caracteriza pela sensibilidade ao hormônio masculino DHT (dihidrotestosterona). Esta situação afeta tanto homens como mulheres, por isso é bom ficar alerta. 

E, ao contrário do que muitos acreditam, a calvície feminina é tão comum quanto a masculina, porém pode ser menos intensa e severa, porque o hormônio estrogênio protege contra a perda total dos fios, característica do homem. “Na mulher a calvície em geral se manifesta na região central e superior da cabeça, iniciando na linha média de repartição dos fios.

Mas, vale salientar que a calvície é gradativa e não um processo agudo de queda repentina, porque o que se dá é a miniaturização progressiva dos fios, isto é, a transformação de fios grossos em finos e cada vez mais curtos e ralos”, esclarece.

A recomendação é que se observar anormalidades busque um médico especialista em Tricologia, mesmo que a consulta seja online ou telefônica para receber as devidas orientações e indicações.  

joanadarcdiniz.com.br

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