Laudo pericial identificou curto circuito em um ar condicionado através de um superaquecimento no aparelho
A Polícia Federal apresentou um laudo pericial mostrando que um curto circuito causado por um superaquecimento em um aparelho de ar condicionado foi a causa da destruição do Museu Nacional, no Rio, em Setembro do ano passado. As chamas estragaram a maior parte do acervo de 12 mil itens, incluindo o crânio de Luzia. O fóssil, com idade aproximada de 12 mil anos é (pois está sendo recuperado), um dos mais antigos das Américas e modificou as teorias sobre o povoamento do continente. Até o momento, nenhum indício mostra incêndio criminoso.
Durante as investigações sobre os motivos do incêndio, a Polícia Federal contratou peritos de diversas especialidades, dentre eles um especialista em incêndios originários de instalações elétricas, três em incêndios de grandes proporções, dois peritos treinados para fazerem a reconstituição em 3D, e outros dois especializados em perícia em “local de crime” para apurar vestígios.
Segundo uma fonte, no museu, ao reconstituir a cena, a informação é de que os peritos perceberam que um primeiro sinal de fumaça foi observado em uma sala no segundo andar do prédio responsável pela mostra de reprodução do esqueleto do dinossauro Maxakalisaurus Topai. Exatamente abaixo da sala onde se localizava o Esqueleto do Dinossauro, estava o ar condicionado apontado como foco do incêndio, de acordo com o Laudo Pericial.
Para a Legislação, “os Peritos irão verificar a causa e o lugar em que houver começado o perigo, o que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano, o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato”.
O delegado responsável pelo caso, com base nas informações da perícia e outros dados apurados no decorrer da investigação, terá condições de decidir se o incêndio poderia ter sido evitado ou se existe algum responsável pelas condições que provieram do incêndio.
Um dos fatos que também ainda serão analisados pelo delegado, é a possível existência de uma negligência por parte da administração do Museu Nacional.
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