Vereadores planejam elaborar relatório sobre a situação
Famílias que ocuparam habitações sociais sem moradores, no Bosque Azul, em Macaé, querem regularizar a situação dos imóveis e viver com dignidade. Elas estiveram presentes na audiência pública que a Câmara de Macaé promoveu, para discutir o tema. Maxwell Vaz (SD), autor do pedido que resultou no encontro, criticou a ausência de representantes da prefeitura.
“O descaso que vemos não é com o vereador. Mais uma vez, nos deparamos com um governo omisso e que não quer ouvir a sociedade. A habitação é um direito básico e o Legislativo fará a sua parte”, disse Maxwell, que recebeu o apoio de Márcio Bittencourt (MDB), representante da Casa no Conselho Municipal de Habitação.
De acordo com informações dos presentes, muitos imóveis estão com problemas estruturais e, consequentemente, riscos à segurança. Segundo Márcio, a Estação de Tratamento do Esgoto (ETE) do Bosque Azul não está em operação. “Outra questão importante é que as áreas que deveriam servir para o fomento do comércio também não foram oficializadas”, acrescentou.
Representando os moradores, Adelmo Santana disse que muitos vivem com ameaças de despejo e falsas promessas de regularização. “Macaé tem um déficit habitacional enorme e este problema precisa ser encarado com seriedade. Somos pais e mães de família em busca de um direito que deveria ser básico.”
Antes do encerramento da audiência, os vereadores presentes se comprometeram a acompanhar o caso o junto às autoridades competentes. No início do ano, Maxwell e Márcio farão visitas no Bosque Azul para elaborar um relatório sobre a situação.
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