Ministério Público e Flamengo não entram em acordo sobre incêndio no CP do clube

O acordo foi discutido na última reunião do dia 18, mas instituições alegam que os valores propostos estão além do razoável diante da enorme perda das famílias

De acordo com a nota oficial divulgada pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho, não houve acordo com o clube do Flamengo a fim de quitar valores indenizatórios às vítimas falecidas no incêndio no Ninho do Urubu.

A justiça entendeu que, de acordo com o comunicado, os valores se encontram muito abaixo “daquilo que as instituições entendem como minimamente razoável da enorme perda das famílias e demais envolvidos”. Pouco tempo depois, o Flamengo esclareceu que os valores oferecidos estão acima dos padrões e sua atuação foi praticamente inédita no caso.

O clube ofereceu proposta de indenização e ouviu as contrapropostas com valores diversos.

A Defensoria e o Ministério Público marcaram uma reunião com as famílias para a quarta-feira (20), mas até a noite do dia 19, o Flamengo não se manifestou sobre o alegado fim das negociações. A expectativa era de apresentar valores a título de finalização do acordo, o que não será mais possível. De agora em diante, as famílias receberão orientações sobre como agir em busca de reparação pelas perdas do incêndio no CP do Flamengo.

Uma vez que não há mais tentativa de acordo, as reparações ocorrerão por via judicial. Familiares dos jogadores terão atendimento na Defensoria Pública para receberem orientações sobre as medidas possíveis.

Leia a íntegra da nota abaixo:

“A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho informam que, esgotadas todas as tentativas de negociação, o Clube de Regatas do Flamengo recusou-se a celebrar um acordo de reparação às vítimas do incêndio ocorrido no Centro de Treinamento Ninho do Urubu com as instituições acima referidas. Os valores apresentados pelo clube estão aquém daquilo que as instituições entendem como minimamente razoável diante da enorme perda das famílias e demais envolvidos. A recusa do acordo foi informada por meio de ligação telefônica às 19h desta terça-feira (19)”.

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