Marcus Lucenna inaugura casa de shows Vento Solar, em São Cristóvão, com clássicos do pé-de-serra

Forrozeiro ex-gestor da Feira de São Cristóvão apresentará sucessos de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Fagner e Belchior, além de autorais

O forrozeiro Marcus Lucenna é a atração desta segunda-feira (19/9) no Vento Solar, nova casa de shows de São Cristóvão. A casa abre às 18h com clipes de música nordestina no telão. Já às 20h, o membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e ex-gestor da Feira de São Cristóvão abre oficialmente os trabalhos do estabelecimento cantando os clássicos do forró pé-de-serra e da música nordestina. No repertório, sucessos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, passando por Alceu Valença, Fagner e Belchior, além de canções autorais.

Localizado na Rua São Cristóvão 351 (Galeria Imperial), ao lado da 17ª delegacia, o Vento Solar funciona todos os dias a partir das 18h. Além dos shows de sexta a segunda-feira, de diversos ritmos, a proposta da casa é oferecer cursos de arte e uma gastronomia diferenciada, com ampla variedade de drinks e petiscos atraentes. O couver custa R$ 20.

Sobre Marcus Lucenna

Poeta-cantador e ferrenho defensor da cultura popular nordestina, Marcus Lucenna é representante dos músicos no Fórum Forró de Raiz RJ. Em 2022 está completando 33 anos de carreira musical, que teve início com seu primeiro LP (Cantolínia Psicordélica), lançado em 1989, pela Polygram, uma das maiores gravadoras à época.

De lá para cá, lançou 15 álbuns e apresentou-se em diversos estados do país, compartilhando palco com músicos como Fagner, Elba Ramalho, Ednardo, Geraldo Azevedo e Tânia Alves. O 16º trabalho está em via de ser lançado pelo selo Cellula, do neto de Luiz Gonzaga, Daniel Gonzaga, que assina a produção do disco.

Natural de Mossoró (RN) e radicado no Rio de Janeiro, ocupou por 6 anos o cargo de gestor do Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas do Rio de Janeiro, a Feira de São Cristóvão. Na sua militância em favor da cultura nordestina no Rio, destacou-se não só por impedir que a Feira fosse retirada do bairro por força da especulação imobiliária, como liderou o movimento que a levou para dentro do Pavilhão de São Cristóvão, onde está localizada até hoje.