MAR se torna espaço no Rio de Janeiro da CO.LIGA

A Escola virtual de economia criativa terá lançamento regional nesta sexta-feira, dia 3, e vai debater potencial do setor no estado com organizações sociais e autoridades

O Museu de Arte do Rio se tornará oficialmente um CO.LIGADO da escola digital de Economia Criativa CO.LIGA. O lançamento regional no Rio de Janeiro foi ontem, dia 3, no MAR. O evento reuniu representantes da Secretaria de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, gestores e Conselhos Municipais de Juventudes de todas as regiões do estado, organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias. O objetivo do encontro foi discutir oportunidades de potencializar iniciativas de Economia Criativa, conhecer a proposta da CO.LIGA e traçar estratégias para contribuir com o acesso à educação profissional dos jovens. 

A CO.LIGA foi criada para conectar jovens, profissionais e empresas dos diferentes espaços de atuação, através de uma plataforma digital que oferece cursos gratuitos e outras soluções para facilitar a inserção produtiva dos jovens. O principal objetivo é fortalecer as parcerias institucionais com os agentes públicos e empresas locais.

A programação conta com painéis e apresentação cultural. Participaram da mesa de debate Raphael Callou, Diretor e chefe da representação da OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos) com o tema “Panorama da Economia Criativa num recorte Nacional e Internacional”; João Alegria, Gerente Geral do Laboratório de Educação da Fundação Roberto Marinho, que falou sobre “A Solução CO.LIGA e a Inclusão Produtiva”; Ana Cristina, Assessora de Economia Criativa na Secretaria de Cultura do, abordou um contexto das políticas públicas; Erinaldo Batista das Chagas, Superintendente de Juventude do Estado do Rio de Janeiro; Isabela Souza, Diretora do Observatório de Favelas, com o tema “Economia Criativa e Impacto Social”; Salvino Oliveira, Secretário de Juventudes do Rio de Janeiro, que fala sobre “Juventudes e Territórios”; Larissa Garcez, representante da Forjuve, abordando a questão da “Descentralização da Cultura e a Potência da Economia Criativa no Estado do Rio de Janeiro”; e Taísa Machado, da Afrofunk Rio, trazendo a perspectiva de gênero e afrocentricidade para pensar a economia criativa. Neste evento, a CO.LIGA contou com o apoio do CONJUVE, FORJUVE, JUV RIO e COJUERJ.

Escola vai conectar jovens às oportunidades nas empresas

CO.LIGA é uma parceria da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) com a Fundação Roberto Marinho e se organiza nos eixos de educação, trabalho e comunidade, oferecendo conteúdo educacional desenvolvido por profissionais do mercado; mentores para apoiar a formação dos estudantes; oportunidades de trabalho oferecidas por empresas e uma comunidade de ‘co.legas’ para trocar ideias. Atualmente a escola virtual oferece cursos livres de curta duração segmentados em cinco áreas da Economia Criativa – Patrimônio, Música, Multimídia, Design e Artes Visuais – e temas transversais que dialogam com todos os setores, como empreendedorismo, cidadania e elaboração de projetos culturais. Os conteúdos foram desenvolvidos por nomes reconhecidos em suas áreas e entre as opções segmentais estão desde fotografia, design para web e roteiro audiovisual até turismo para cidades criativas, passando por produção musical, produção de infográficos e muitos outros. Todos os cursos são on-line e gratuitos: cada estudante escolhe sua trajetória e acessa quando e onde puder, por celular ou computador. 

No eixo do trabalho, a escola promove a conexão dos estudantes com o mercado: empresas, gestores, produtores, desenvolvedores e empreendedores ‘coligados’ vão oferecer, na própria plataforma, oportunidades de trabalho para os estudantes, a partir de uma rede de parcerias estratégicas organizada pela CO.LIGA. Os estudantes também poderão compartilhar seu portfólio na plataforma coliga.digital.

A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) tem como objetivo principal a cooperação entre países ibero-americanos no campo da educação, ciência e cultura com vistas ao desenvolvimento integral e sustentável.

Com centenas de projetos ativos com entidades públicas, universidades, organizações da sociedade civil, empresas e outras organizações internacionais, a OEI representa uma das maiores redes de cooperação na Ibero-América. Na área da cultura, a OEI implementa diversas ações de cooperação técnica na região, tais como as reuniões periódicas de alto nível, particularmente as Conferências e Cúpulas Ibero-americanas de Cultura; na elaboração de projetos, acordos e agendas regionais, como a Carta Cultural Ibero-americana (CCI); e por meio de programas e projetos técnicos com os Estados membros, com foco principal nas atividades de capacitação de agentes culturais, acesso à cultura, formação de redes e novos negócios em economia criativa.

 Sobre a Fundação Roberto Marinho

A Fundação Roberto Marinho inova, há 40 anos, em soluções de educação e cultura para não deixar ninguém para trás. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de desafios que impactam a vida de milhares de jovens brasileiros, como distorção idade-série, evasão escolar e inclusão de jovens no mundo do trabalho, visando contribuir para uma sociedade mais ética, inclusiva, sustentável e solidária.

O Museu de Arte do Rio

Iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) desde janeiro deste ano, apoiando as programações expositivas e educativas do MAR a partir de um conjunto amplo de atividades para os próximos anos. “A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais, desde sua fundação em 1949.

O Museu de Arte do Rio, para a OEI, representa um instrumento de fortalecimento do acesso à cultura, intimamente relacionado com o território, além de contribuir para a formação nas artes, tendo no Rio de Janeiro, por meio da sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho”, comenta Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI no Brasil.

Após o início das atividades em 2021, a OEI e o Instituto Odeon celebraram parceria com o intuito de fortalecer as ações desenvolvidas no museu, conjugando esforços e revigorando o impacto cultural e educativo do MAR, onde o Odeon passa a auxiliar na correalização da programação.

O Museu de Arte do Rio tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Equinor como patrocinadora master e a Bradesco Seguros como patrocinadora, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A Escola do Olhar conta com o apoio do Itaú, da Machado Meyer Advogados e da Icatu Seguros via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, é também patrocinada pelo Grupo GPS, RIOgaleão, ICTSI Rio Brasil, ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e HIG Capital. O Instituto Olga Kos patrocina os recursos de acessibilidade do MAR.

O MAR conta ainda com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e realização da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e do Governo Federal do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  Mais informações em www.museudeartedorio.org.br.

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