Mapa de risco da Covid-19: Estado apresenta bandeira vermelha

Foto: LHCcCoutinho - Pixabay

Regiões Centro Sul, Litorânea e Metropolitana I estão classificadas com risco muito alto

A 23ª edição do Mapa de Risco da Covid-19 mostra que a situação da pandemia se encontra em risco alto (vermelho) no Estado do Rio de Janeiro. As regiões Centro Sul, Litorânea e Metropolitana I estão classificadas com risco muito alto (bandeira roxa); as regiões da Baía de Ilha Grande, Médio Paraíba, Metropolitana II, Norte e Noroeste estão com risco alto (bandeira vermelha), e a Região Serrana apresenta risco moderado (bandeira laranja), conforme mapa de risco da Covid-19. A análise compara a semana epidemiológica 10 (de 07 a 13 de março) com a 08 (de 21 a 27 de fevereiro) de 2021.

Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

Na comparação do período analisado (07 a 13/03 e 21 a 27/02), o Rio de Janeiro apresentou um aumento no número de óbitos (2%) e também de casos de internações por síndrome respiratória aguda grave (24%). As taxas de ocupação de leitos do estado, nesta sexta-feira (26.03), estão em 92% para UTI, e em 78% para enfermaria. Os resultados dos indicadores devem auxiliar na tomada de decisão dos gestores públicos, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada região.

Abertura de leitos – A Secretaria de Estado de Saúde informa que a ação conjunta com o Ministério da Saúde possibilitará a abertura de 557 leitos, sendo 324 de UTI, até a próxima semana. 

Na rede estadual, foram abertos 89 leitos de UTI e 10 de enfermaria, esta semana, nos hospitais Zilda Arns, Anchieta, João Batista Caffaro, Carlos Chagas e Adão Pereira Nunes.

 Até a próxima quarta-feira, serão inseridos na Central de Regulação Estadual (CER) mais 104 leitos de UTI e 56 de enfermaria. São leitos privados contratados por meio de chamamento público. Até o dia 02.04, outros 27 leitos de UTI da rede estadual serão inseridos na CER. No total, entre esta semana e a próxima, a ampliação chegará a 366 leitos.

Quanto à rede federal, a ação conjunta com a SES já conseguiu inserir na CER 76 leitos de UTI e 136 de enfermaria. Até o dia 02.04, o Ministério da Saúde informou que outros 28 leitos de UTI e 31 de enfermaria serão destinados a pacientes com Covid-19 e inseridos na regulação unificada. Com isso, o número de leitos abertos na rede federal e regulados pelo estado será de 271, sendo 104 de UTI. A força de trabalho e a gestão desses leitos serão federais. O cronograma de abertura de mais leitos na rede federal será informado pelo Ministério da Saúde.

Distribuição de vacinas – A SES recebeu do Ministério da Saúde (MS), até sexta-feira (26.03), 3.096.720 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 2.642.120 da CoronaVac e 454.600 mil da Oxford/AstraZeneca. Até a última segunda-feira (22.03), foram distribuídas 2.716.120 doses dos imunizantes, sendo 1.971.930 para primeira aplicação e 742.960 para segunda aplicação. Neste sábado (27.03), uma remessa com 363.600 doses será enviada aos 92 municípios do estado. 

Balanço vacinação – Até as 9h de sexta-feira (26.03), 92 municípios registraram 964.246 pessoas imunizadas com a 1ª dose da vacina contra a Covid-19. Destas, 324.590 já receberam a 2ª dose. O balanço foi realizado por meio de busca ativa, a partir da gerência de Imunização da Vigilância Epidemiológica da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, junto às coordenações/gerências de imunização dos 92 municípios do estado. O balanço é atualizado diariamente e pode ser acompanhado pelo Portal Vacinação Covid-19 (https://vacinacaocovid19.saude.rj.gov.br/vacinometro).

Calendário de vacinação – O governador em exercício, Claudio Castro, anunciou a criação de um calendário único estadual de vacinação, que será divulgado na próxima semana. O objetivo é garantir a uniformidade na imunização em todas as regiões e a prioridade da população de maior risco.

Deixe o seu comentário

Comente

Seu e-mail não será publicado.


*