O leite materno é o mais recomendado para a dieta de crianças até dois anos, mas já a partir de um ano de vida o leite de origem animal já pode ser introduzido na alimentação dos pequenos de forma complementar. Tecnologia garante processo de industrialização sem adição de nenhum componente químico
Conforme o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos”, publicação do Ministério da Saúde, a recomendação para essa faixa etária é de que a amamentação com leite materno seja mantida até os dois anos de idade, sendo que até os seis meses de vida, a base alimentar dos pequenos deve ser exclusivamente o leite humano, sem a necessidade de oferecer outros alimentos, nem mesmo água ou outros tipos de leite.
Mas, após os seis meses de vida, quando se começa a introduzir outros alimentos na dieta dos bebês, uma dúvida é recorrente aos pais: quando oferecer outros tipos de leite, como o de vaca, que é consumido regularmente por mais de 90% da população brasileira? Segundo o documento técnico “Consumo do Leite de Vaca de 0 a 36 meses”, elaborado entre 2019 e 2020 pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), a recomendação é de que este tipo de lácteo seja oferecido após os 12 meses de vida.
Segundo pediatras e nutricionistas, depois de um ano, a criança saudável já está fisiologicamente madura para receber uma alimentação diversificada e deve ser estimulada para o consumo de alimentos nutritivos em quantidade e qualidade suficientes para suprir as necessidades de crescimento e desenvolvimento. O documento da SBAN, aponta também as qualidades nutricionais do leite de vaca, uma fonte de energia, macronutrientes (gordura e proteínas), vitaminas (carotenóides) e principalmente de minerais (cálcio, magnésio e fósforo).
Seguro e confiável
Consumido há milhares de anos pela humanidade, o leite de vaca está entre os alimentos que mais evoluíram em seu processo de industrialização, garantindo um consumo seguro. Essa evolução está presente especialmente nos métodos de conservação do produto. “Hoje, os modernos processos de pasteurização e de esterilização, por meio do método UHT [da sigla em inglês para Ultra High Temperature], garantem um produto estéril de quaisquer microorganismos nocivos a saúde e ao mesmo tempo mantêm as características essenciais de nutrição e sabor”, esclarece André Luiz Rodrigues Junqueira, presidente do grupo Marajoara Laticínios, uma das maiores marcas de laticínios do Brasil.
De acordo com o executivo, a legislação brasileira não permite a adição de nenhum tipo de conservante ao leite, o que faz do alimento uma opção ainda mais saudável, tanto para adultos quanto para crianças. “Por ser um produto de origem animal, o leite é alvo de uma rigorosa fiscalização e as indústrias de laticínios precisam cumprir várias normas técnicas e testes de segurança sanitária”, detalha André Luiz.
O presidente do Grupo Marajoara, marca com mais de 40 anos no mercado de laticínios, lembra ainda que o advento das embalagens cartonadas ou longa vida, que hoje são mais de 90% do que é consumido no mercado brasileiro, representou um salto de qualidade para a indústria láctea. “O produto longa vida ou UHT, consagrou-se como uma alternativa altamente segura e confiável para o consumo de leite no Brasil. Apresentada ao país em 1972, a tecnologia das embalagens cartonadas dispensa qualquer utilização de conservante, pois a composição da caixinha preserva as qualidades naturais do produto”, pontua o empresário.
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