Kelly Couto: de operadora de Telemarketing à fundadora da Revista Capital Econômico

COLUNA NOTAS DA PRI – @colunanotasdapri

Dona do próprio destino – história empreendedora para se inspirar

Se tem uma coisa que parece ter entrado no DNA do brasileiro, em especial, nos últimos anos, é o empreendedorismo que nunca esteve tanto em evidência como agora. 

A crise econômica ocasionada pela pandemia, tem impulsionado, cada vez mais, a decisão. A estimativa, em 2020, é que o Brasil alcance o maior patamar de empreendedores iniciais das últimas duas décadas.

Mas, o caminho para se alcançar a estabilidade e o sucesso tão sonhados nem sempre é feito de asfalto novo, liso e florido. A estrada, muitas vezes, é cheia de buracos, não bastando apenas ter paixão e garra. 

Por isso, conhecer histórias de quem passou por dificuldades semelhantes as suas e conseguiu se posicionar no mercado pode até não garantir um futuro promissor – mas, certamente, poderá ser a chave de ignição que faltava para dar mais um passo em direção a ele.

E a história de inspiração que escolhemos para contar hoje é da jovem empreendedora, Kelly Couto, que começou sua carreira como operadora de telemarketing até fundar a Revista Capital Econômico, importante veículo de comunicação business.

Onde tudo começou

Filha mais velha de empregada doméstica que mal sabe assinar o próprio nome, criada sem pai e sem nenhuma referência sobre o que era educação, desde os 16 anos de idade, a jovem trabalhava de dia, em casa de família, e estudava à noite para ajudar a mãe a terminar de criar os outros dois irmão mais novos. 

Tendo estudado em escola pública durante toda a sua formação, aos 18 anos, conseguiu seu primeiro emprego com registro em carteira, como operadora de telemarketing em uma empresa de médio a grande porte que presta serviços para o setor de telecomunicações. Foram 10 anos na área, onde começou como atendente até passar por cargos de liderança.

“Lembro-me o dia em que a Kelly conseguiu esse emprego. Nos encontramos no caminho da igreja. Ela havia chegado de tardezinha, exausta, porém, cheia de alegria de ter participado do processo seletivo. Dias depois, muito alegre, ela contou que havia sido empregada. Ficamos radiantes de alegria…como nos abraçamos!” Relembra Narjara Carla Santana, educadora física e amiga de longa data. 

“A jornada para conseguir meu primeiro salário fixo no valor de R$340 ainda está muito viva em minhas memórias. Foi em 2004.  Após ter sido dispensada de uma casa de família onde trabalhava, dividi o dinheiro da rescisão com o sustento da casa e guardei uma parte para comprar os jornais de domingo para ter acesso aos classificados e sair em busca de um emprego. Detalhe: valor da rescisão era de R$50.” Relata Kelly.

“Nunca vou me esquecer do processo seletivo que foi bastante cansativo e rigoroso. Em minhas mãos eu tinha só o dinheiro da passagem do trem, os classificados de domingo, toda documentação e muita vontade de vencer. Enfrentei um dia inteiro de seleção e horas de fila para conseguir a vaga, já que o número de candidatos era alto. Fui selecionada na semana do meu aniversário. Fiquei hiper feliz e o presente não poderia ter sido melhor! Foi com este dinheiro que eu comecei a ajudar minha mãe e meus dois irmãos no sustento da casa”, recorda Kelly.

Nascida e criada em Austin, bairro localizado na cidade de Nova Iguaçu (baixada fluminense do Rio de Janeiro), Couto nunca se deixou intimidar pelas dificuldades da adolescência: “vivíamos abaixo da linha da pobreza. Em minha casa, nem banheiro tínhamos. Pão era luxo. Meus irmãos e eu, muitas vezes, contávamos somente com a refeição que era servida na escola”. Comenta a empreendedora. 

Novos tempos

Inconformada com a difícil situação, Kelly não poupou esforços para mudar o seu destino. Com um enorme sonho de ir para a faculdade, e sempre conciliando o trabalho com a intensa jornada de estudos, através de cursinhos comunitários, somente aos 29 anos, a jovem conseguiu alcançar o ensino superior, através de um programa de bolsas de estudo.

“Conheço a Kelly há 20 anos: uma menina tão simples, humilde. E hoje, olhando para ela, uma mulher forte, guerreira, me emociono muito ao ver aonde chegou”. Afirma Marcela Monique Santana, Promotora de Vendas e amiga de criação.

Após ter saído do seu último emprego em call center, com o cargo de negociadora, em 2014, a jovem via que era hora de empreender no setor de comunicação e iniciou sua carreira como prestadora de serviços em redação publicitária para agências de marketing digital e conteúdo em todo o Brasil. Tendo adquirido habilidades e experiências no setor, em 2019, a empreendedora fundou a Revista Capital Econômico, editorial que vem ganhando destaque na imprensa nacional e internacional e se consolidando como importante veículo de comunicação para geração de negócios e networking.

Ela conta que a revista é fruto de um sólido relacionamento que vem construindo desde que decidiu empreender no setor. “Fui adquirindo muita confiança nos relacionamentos, e diferentes habilidades no ambiente de marketing digital, desde áreas da publicidade, marketing de conteúdo, até o jornalismo. Na imprensa, tive passagem por grandes veículos de comunicação de Economia, além de ter gerenciado equipe de comunicação de um grande portal de Finanças Pessoais, gerando forte relacionamento com pessoas da área”, aponta Kelly. 

Kelly em seu emprego como Operadora de Telemarketing e palestrando pela Revista Capital Econômio

A Capital Econômico já é considerada por executivos e empreendedores como uma das mais relevantes publicações no ambiente business. 

Presente nos principais canais de comunicação online, o veículo procura trazer em suas edições especiais influências que possam contribuir com o crescimento do negócio ou da carreira.

Flávia Gamonar, uma das maiores influenciadoras digitais na maior rede de contatos de profissionais, o LikedIn, com mais de 1 milhão de seguidores foi uma das capas da edição que deu muitas dicas sobre carreiras. 

Na parte de empreendedorismo, Rafa Prado, grande influenciador em empreendedorismo, crack do networking e que ficou milionário antes dos 30 anos, também foi destaque em uma das edições, onde deu dicas para o sucesso para empreendedores se destacarem no ambiente digital, mesmo durante a pandemia. 

Felippe Bastos é CEO da AES Brazil, que atua no mercado Óleo e Gás com solução integrada com serviço de Limpeza Offshore. Ele comenta que para os setores que lidam com economia e business, é relevante estar atualizado em um veículo que inspira confiança no mercado.”É muito bacana o formato da revista eletrônica e a forma como as informações são apresentadas. A revista consegue aliar conteúdo bem trabalhado com informações que chegam rápido ao leitor, com conteúdo revisado e organizado”, avalia Felipe.

Sobre Kelly Couto

Formada em Letras pela Universidade Castelo Branco (UCB) e pós-graduada em Língua Portuguesa pela Universidade Federal Fluminense (UFF), atualmente faz mestrado em empreendedorismo e inovação pela Escola de Negócios de Barcelona (ENEB). É também Consultora e Palestrante em Marketing Estratégico de Conteúdo e fundadora da Revista Capital Econômico – veículo que no primeiro ano no ar, além de já ter consolidado audiência em outros países como Estados Unidos, Portugal, França, Alemanha, Emirados Árabe, entre outros,  já recebeu duas propostas de compras estimadas em pouco mais de R$ 500 mil.

Para acompanhar a carreira de Kelly, siga as mídias sociais:

LinkedIn: Kelly couto oficial. 

Instagram: kellycouto.oficial

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