Harvey Weinstein: condenação por assédio sexual

Photo: John Minchillo

Harvey Weinstein foi considerado culpado das alegações de assédio sexual. O veredito ratifica o declínio e ruína do ex-magnata de Hollywood. Ponto para o movimento #MeToo que reuniu vitimas do produtor ao redor dos EUA.

Weinstein (67), foi condenado na cidade de Nova York por estupro de terceiro grau e ato sexual criminoso de primeiro grau.

Ele escapou das acusações mais sérias de agressão sexual predatória. Mesmo assim, ele ainda pode pegar até 25 anos de prisão.

Pelo menos 80 mulheres o acusaram de tentativa de estupro, coação moral e má conduta sexual. Entre algumas, as atrizes Gwyneth Paltrow, Uma Thurman e Salma Hayek.

As alegações deram início ao movimento #MeToo, iniciativa que inspirou mulheres a denunciarem figuras públicas, trazendo a tona a cultura dos abusos sexuais velados na sociedade que ainda trata o sexo feminino de maneira inferior. 

O co-fundador da Miramax já passou por melhores momentos, produzindo peças de arte antológicas como Pulp Fiction, Good Will Hunting, The King’s Speech e Shakespeare in Love.

Weinstein – que negou todas as acusações – foi condenado por agredir sexualmente a ex-assistente de produção Mimi Haleyi em 2006 e estuprar Jessica Mann, uma ex-atriz aspirante, em 2013.

A acusação de estupro de terceiro grau em Nova York significa que o acusado praticou relações sexuais com uma pessoa dita incapaz de consentir ou com menos de 17 anos de idade. Mas o júri o absolveu de duas acusações de crime sexual predatório, com uma pena que poderia chegar a prisão perpétua.

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