Incentivos ao setor impulsionam a economia, geram emprego e garantem qualidade do peixe consumido pelo cidadão fluminense
O Governo do Estado do Rio de Janeiro comemora o aumento da exportação de pescados produzidos no estado. Com os incentivos dados ao setor, o faturamento dos produtores fluminenses dobrou de um ano para outro: em 2021 foram exportados 160.238 mil quilos de peixes, com valor de cerca de US$ 1,20 milhões. Já em 2022, foram 169.726 quilos, gerando faturamento em torno de US$ 2.24 milhões. E para manter o mercado aquecido em 2023, o Governo do Rio já planeja novos programas e ações para capacitar e melhorar a estrutura da piscicultura do estado.
Além de celebrar o sucesso do setor pesqueiro como atividade econômica, geradora de emprego e renda, o Estado, por meio da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro, a Fiperj, também está de olho no produto comercializado nos municípios fluminenses. Técnicos do órgão costumam acompanhar a produção e levam dicas para os principais mercados de peixes, para que o consumidor saiba identificar os produtos mais frescos e adequados, garantindo a saúde das famílias fluminenses.
– Com o feriado da Semana Santa se aproximando, muitos cidadãos começam a planejar a ceia que vai reunir suas famílias durante as celebrações religiosas. Nesse momento, que é tão importante em cada lar, é dever do Estado estar atento para que tudo esteja dentro dos padrões de qualidade e protocolos sanitários. Sem contar que este é um setor que emprega, gera renda e movimenta as comunidades pesqueiras – avalia o governador Cláudio Castro.
A dona de casa Marli Bernardo Cavalliere, de 70 anos, já tem como tradição comprar pescados para reunir a família na Sexta-feira da Paixão. Ao lado da filha, na feira do bairro, escolhe com cuidado o peixe que vai levar para casa, e ainda dá palpite de como o produto deve estar para garantir um prato saboroso e de qualidade.
– Na sexta-feira é aniversário do meu genro, então, vamos juntar as panelas e comemorar juntos. Eu não costumo comprar o peixe fechado, porque tem que olhar a guelra e eu não sei ver, então costumo comprar o filé. Ele tem que estar branquinho e com carne durinha. Mas dessa vez, nessa sexta, vamos fazer o peixe que o meu marido fazia: tainha grande com cebola e tomate, no forno com azeite. Além desse, que vai ser na brasa, vai ter bobó de camarão, filé, sardinha, mexilhão… Vai ser uma junção de panelas – conta Marli.
Assim como Dona Marli, a Fiperj, também está atenta à demanda deste período, e alerta os consumidores sobre o que deve ser observado para escolher os melhores produtos: a superfície corporal limpa e com brilho metálico, os olhos côncavos, translúcidos e ocupando a órbita ocular, a consistência firme e elástica do dorso e barriga, ânus fechado, sem secreção, brânquias úmidas e brilhantes, coloração vermelho vivo, odor suave à algas marinhas, e o mais importante: evitar comprar peixes fora destes padrões mencionados.
Por ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, a Fundação destaca ainda que o peixe é excelente fonte de proteínas, vitaminas e gorduras boas, sendo uma opção saudável, nutritiva e saborosa, que contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares e o fortalecimento da memória, dos ossos e dos dentes.
Além do incentivo ao consumo de pescado, o presidente da Fiperj, José Carlos Gervazoni, ressalta a importância do trabalho da Fundação no apoio aos pescadores de todo o Estado do Rio.
– Nós, da FIPERJ, estamos com ações de apoio ao aquicultor e ao pescador artesanal para auxiliar o desenvolvimento da cadeia produtiva fluminense. Entre as ações, destaca-se o evento Fazenda Legal, que proporcionou atendimento não só ao aquicultor e pescador, mas também a produtores rurais, aproximando-os das políticas e serviços públicos desenvolvidos pelas vinculadas à Secretaria de Agricultura. No total, foram 11 municípios contemplados, desburocratizando a emissão de documentos e diminuindo o tempo de espera do produtor a estes serviços – esclareceu o presidente.
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