Medida prevê o repasse de mais de R$ 150 milhões anuais para as unidades cadastradas
O governador Cláudio Castro lançou, ao lado da primeira-dama Aneline Castro, o programa Laços – Maternidade Segura. A iniciativa prevê o repasse de mais de R$ 150 milhões anuais para custeio e investimento nas unidades cadastradas. Dos 70 municípios que têm maternidade municipal, 53 já aderiram ao programa. Os valores referentes ao projeto serão retroativos ao mês de janeiro e o apoio financeiro garante a qualidade do atendimento durante o parto. O investimento vai permitir a abertura de novos leitos, e também a qualificação do serviço já existente, tanto para parto de risco habitual quanto para alto risco. Além disso, serão oferecidos às mulheres kits com mochila, roupas, mantas e toalhas para o bebê, além de camisa para amamentação e um sling, um tecido utilizado para carregar bebês junto ao corpo de um adulto, e óleos para massagem e hidratação.
– O cuidado com a mulher deve ser algo pensado em primeiro plano. Nesse processo de retomada do Rio, em que falamos tanto de desenvolvimento econômico, a gente não podia deixar de ter uma política eficaz para a mulher e seu bebê. Estamos focados nas questões hospitalares, de saúde de um modo geral, e vejo esse programa com muita alegria, pois tenho certeza que a mulher vai se sentir mais cuidada e acolhida – destacou o governador Cláudio Castro.
O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, ressaltou a importância de ações que tratem das gestantes e puérperas.
– Queremos garantir a qualidade do atendimento no principal momento da mulher, que é o nascimento do seu filho. Esse apoio financeiro é importante não só para abertura de novos leitos, mas também a qualificação do serviço já existente, o que fará toda a diferença – afirmou.
Entre os indicativos de qualidade exigidos pelo programa, estão estão aumento do percentual de partos normais, garantia de que o recém-nascido exposto ao HIV faça exame de carga viral, aplicação da vacina BCG na maternidade, garantia à gestante de um ou uma acompanhante de livre escolha durante toda a internação e o registro civil do bebê realizado antes da alta hospitalar.
Para aderir ao programa, os municípios deverão assinar um termo de adesão e ainda se comprometerem a enviar quinzenalmente uma planilha de monitoramento de crianças nascidas expostas ao HIV ou à sífilis e inserirem os leitos de alto risco no sistema de regulação estadual.
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