Adolescentes entregaram propostas de novas condutas para as polícias durante operações em comunidades
O governador Wilson Witzel recebeu, cinco jovens do projeto Uerê, do Complexo da Maré, autores de uma cartilha com propostas para operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro. O encontro, no Palácio Guanabara, contou também com a presença do secretário de Polícia Militar, comandante-geral Rogério Figueredo, da fundadora e coordenadora executiva da ONG, Yvonne Bezerra de Mello, e a da presidente do projeto, Luciana Campos Ramos Martha.
– Infelizmente, o Rio de Janeiro ainda sofre os efeitos do enfrentamento às ações criminosas. A partir de agora, vocês também fazem parte desta força de combate do nosso estado e faremos isso a partir do diálogo que estamos criando neste encontro. Vamos nos reunir com as polícias para que possamos encontrar juntos um caminho para a paz. Quero ressaltar que outras atividades estão em andamento, como a investigação de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e armas – disse o governador, dirigindo-se aos jovens, que têm entre 13 e 15 anos.
O comandante-geral da Polícia Militar, secretário Rogério Figueredo, ressaltou que a corregedoria da corporação, responsável por apurar possíveis desvios de conduta de policiais, está à disposição de todos os moradores que queiram realizar alguma denúncia.
– Toda e qualquer ação da Polícia Militar é pautada pela legalidade e segue protocolos. Não admitimos desvios de conduta por parte de nossos policiais. Prezamos pelo diálogo e temos um canal de denúncias, que é a corregedoria. Vou me reunir com os comandantes para discutir as propostas para que a nossa tropa tenha sempre um comportamento correto com vocês e seus familiares – afirmou Figueredo aos adolescentes.
Para a fundadora e coordenadora executiva da ONG, a reunião com o governador abriu um canal de diálogo importante com o estado.
– Hoje, foi aberto um canal muito importante do protagonismo jovem nesta cidade, onde o governador afirmou que ele está aberto ao diálogo com os adolescentes para escutá-los. E, também tomar algumas providências para alguns casos, como invasão a domicílios e outras coisas que discutimos. Nossos jovens têm que ser escutados e terem acesso aos nossos governantes. O canal tem que ser aberto e hoje conseguimos isso para todos os jovens do Rio de Janeiro – declarou Yvonne Bezerra de Mello.
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