Encontro reuniu mais de 150 empresários da indústria da construção
A Firjan lançou, no 1º Encontro da Indústria da Construção do Rio de Janeiro, em sua sede, o projeto Rio Construção. Elaborado com a contribuição de empresários e sindicatos empresariais relacionados, a iniciativa compreende um conjunto de ações que visa fomentar toda a cadeia produtiva do setor.
O projeto está distribuído num portfólio de serviços moldados de acordo com as demandas específicas do setor. Entre as 23 ações oferecidas, destacam-se orientação para acesso ao crédito, estudos econômicos, capacitação profissional de mão de obra, promoção da saúde, entre outras iniciativas, que podem ser acessadas no link: firjan.com.br/construção.
“O futuro do Brasil inexoravelmente está ligado ao avançado da indústria da Construção”, afirmou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, para os mais de 150 empresários da construção civil fluminense reunidos na sede da Firjan. “A demanda interna é gigante. Temos todas a matérias primas necessárias aqui dentro de nossas fronteiras, temos o talento de vocês, de suas empresas e de suas equipes. O Projeto Rio Construção vai ajudar na produtividade”, completou.
No encontro, também foi lançada a nota técnica “Déficit habitacional no Brasil – Impacto da cadeia produtiva da Construção Civil”, elaborada pela Firjan, que estima que o combate ao déficit habitacional em todo o país pode gerar 3,2 milhões de postos de trabalho, diretos e indiretos.
O “Rio Construção” consolida o planejamento estratégico da federação para o setor, ordenando ações direcionadas para o período entre 2022 e 2026. “Este é um projeto de construção coletiva, que deu voz aos empresários que vivem os desafios de movimentar o setor. O aumento de produtividade virá a partir da articulação de agentes – instituições e empresas – na determinação das ações a serem tomadas”, afirma Marcelo Kaiuca, presidente do Fórum Setorial da Construção Civil.
Para Roberto Pedreira Ferreira Curi, do Sindicon Niterói, a Construção Civil é um setor que passou a ter grande impacto por conta das cobranças referentes a processos de obtenção de licenciamentos e aprovação de projetos, mas é uma área que oferece grande lucratividade. “Entre as maiores demandas do setor está a adoção de políticas públicas que façam prevalecer questões básicas, como o saneamento. Atualmente ainda é grande o número de moradias ilegais. Isso é muito ruim em todos os sentidos, não apenas para a construção civil. Esse é um fator que impacta na saúde, educação, segurança, em vários setores. Esse é o momento para se pensar numa retomada, se dedicar ao setor. Um evento como este é um primeiro passo”, pontuou.
Com mediação de Cláudio Hermolin, do Sinduscon Rio, um debate com executivos de grandes construtoras encerrou o 1º Encontro da Indústria da Construção do Rio de Janeiro. “Discutimos aqui os pontos fundamentais para que os gargalos da Construção no Rio sejam solucionados e o estado possa concentrar mais projetos, empreendimentos e, consequentemente, empregos e investimentos.” Foram discutidas questões como licenciamento de obras, projetos de incêndio, industrialização, BIM, norma de desempenho, qualificação profissional, energias renováveis, política habitacional, saúde e segurança no trabalho, entre outros. Participaram Carlos Felipe de Carvalho (Carvalho Hosken); Leonardo Mesquita (Cury Construtora); Henrique Blecher (BAIT INC); Luiz Eduardo Machado (MRV); Michel Gottilieb (Cyrela); Schalom Grimberg (SIG Engenharia).
Para baixar a Nota Técnica da Firjan “Déficit habitacional no Brasil – Impacto da cadeia produtiva da Construção Civil” clique em https://bit.ly/3dOfkzw.
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