Nesta sexta-feira, começa a Black Friday. Realizada pela primeira vez em novembro de 2010, o evento completará 10 anos. Somente no ano passado, a Black Friday movimentou 3,2 bilhões de Reais e a expectativa para 2020 é que o evento movimente 3,7 bilhões, cifra 15% maior.
Com a pandemia do novo coronavírus, é de se esperar uma maior participação do comércio eletrônico. Com a impossibilidade de promover aglomerações, as grandes lojas varejistas e de departamento, terão prioridade pelas vendas online. Além disso, com o dólar mais caro, os consumidores deverão perceber descontos mais tímidos do que os observados em 2019.
Para evitar dores de cabeça, os consumidores devem pesquisar a confiabilidade do site antes de realizar uma compra. O site ReclameAqui pode ser uma boa fonte de pesquisa na hora de avaliar um site até então desconhecido.
Em matéria de segurança, golpistas aproveitam o grande fluxo de usuários atrás de ofertas para criar sites fakes, parecidos aos sites já conhecidos pela população. Para certificar se um site é realmente verdadeiro, os clientes deverão ficar atentos a imagem do cadeado que aparece ao lado da página do site. Veja por exemplo como aparece no Jornal do Estado do Rio:
Este cadeado significa que o site é seguro, e ao clicar no cadeado o consumidor pode verificar os protocolos de segurança que estão ativados. Este cadeado e as informações criptografadas impedem que as informações inseridas no carrinho de compras não sejam interceptadas por golpistas.
Além disso, os consumidores poderão conferir o CNPJ da empresa no site da Receita Federal, e caso a consulta retorne um CNPJ irregular, baixado, ou na impossibilidade de encontrar o status do CNPJ, deve-se desconfiar.
É importante também, não clicar em links que cheguem por e-mail, mesmo se o consumidor estiver cadastrado em um newsletter (informações que chegam por e-mail) de alguma loja. O ideal é entrar no site usando diretamente o navegador. O golpe do link é uma espécie de chupa-cabra 2.0, ao clicar no link falso, os usuários estariam compartilhando informações pessoais que poderão ser utilizadas para compras pelos golpistas.
Fonte: Selectra
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