Apenas no segundo trimestre, a redução foi de 4%, impulsionada pela queda no preço do polisilício, a principal matéria-prima para a produção de placas solares
O preço médio da energia solar no Brasil para residências caiu 9% no primeiro semestre do ano, segundo dados do Radar, indicador que avalia trimestralmente o preço da energia solar, realizado pela Solfácil, maior ecossistema de energia solar da América Latina. O preço médio, que era de R$ 2,92 por watt-pico (Wp) no último trimestre de 2023, caiu para R$ 2,66 por Wp no segundo trimestre deste ano.
A redução de preços foi impulsionada pela queda no custo do polisilício, principal matéria-prima para a fabricação de placas solares. Apenas no segundo trimestre, a diminuição foi de 4%. Os dados mais recentes do estudo, referentes ao segundo trimestre do ano, apontam que a queda nos preços dos projetos se manteve em todas as faixas de potência, desde 2-4 kWp até mais de 15 kWp.
“Estamos vivendo um marco na energia solar no Brasil. O custo da energia solar nunca foi tão acessível. Observamos reduções constantes a cada trimestre, e o Brasil já é reconhecido como uma das principais potências mundiais na implementação de projetos de energia solar. Com a contínua diminuição dos custos, é esperado que mais pessoas escolham investir nessa fonte sustentável de energia”, afirma Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.
Queda nos preços por estados
Quase todos os estados brasileiros registraram redução nos preços no segundo trimestre, com exceção de Minas Gerais, que não acompanhou a tendência de queda. As maiores quedas nos preços foram observadas no Rio Grande do Sul, com R$/Wp 2,67, e em Roraima, com R$/Wp 2,34, com recuo de 15% no preço comparado ao primeiro trimestre do ano. Rondônia, com R$/Wp 2,30, apresentou uma queda de 9%, e Roraima destacou-se como o estado mais barato para a instalação de energia solar residencial no Brasil, seguido por Amapá, com R$/Wp 2,36 (queda de 3%), Acre, com R$/Wp 2,47 (queda de 10%), e Mato Grosso, com R$/Wp 2,49 (queda de 7%).
Veja o ranking dos estados:
Preço médio da solar cai em todas as regiões do Brasil
Em termos regionais, o Centro-Oeste mantém sua posição como a região mais acessível para investimentos em energia solar, com um custo médio de R$/Wp 2,58. A região registrou uma queda de 3% entre o primeiro e segundo trimestre do ano.
Já o Nordeste apresentou a segunda maior queda de preços no segundo trimestre, com o valor de R$/Wp 2,62, com queda de 5% abaixo da média nacional. A redução somada às condições geográficas favoráveis tornam o local atrativo para investimentos em energia solar residencial.
A região Sul teve uma queda de 9% nos preços por R$/Wp 2,60, consolidando-se como a segunda região mais barata do país para instalação de sistemas solares. Por outro lado, o Norte continua sendo a região mais cara para a instalação de energia solar, apesar de uma queda de preços superior à média nacional, com custo de R$/Wp 2,79 e redução de 5% nos preços.
O Sudeste, por sua vez, teve a menor redução de preços entre todas as regiões do Brasil, com o valor médio de R$/Wp 2,74 e diminuição média de 1% entre trimestres, impulsionada pela performance de Minas Gerais, que foi o único estado a não registrar redução nos preços.
Marcas de inversores mais utilizadas
A Solfácil também analisou a escolha de marcas de inversores em diferentes regiões do Brasil. A Deye e Goodwe ultrapassam Growatt como as marcas de inversores mais presentes nas solicitações pelo Brasil. Para projetos de menor potência, a Deye tem se destacando, enquanto Goodwe ganha espaço em projetos maiores.
Sobre a Solfácil
A Solfácil é o maior ecossistema em soluções solares da América Latina, que conecta parceiros integradores às pessoas que desejam gerar energia por meio de uma fonte limpa, renovável e possível para todos os bolsos. A empresa foi fundada em 2018 e oferece financiamento, distribuição de equipamentos solares, sistema de monitoramento de energia solar, seguros, e programa de benefícios para integradores que desejam maximizar seus lucros.
A empresa é investida pelos maiores fundos como QED Investors, SoftBank Group, Valor, Banco Mundial (IFC), entre outros, que já aportaram mais de 800 milhões de reais ao longo de três rodadas de capital. A Solfácil tem operação nacional e ao longo do seu período de atuação, já evitou a emissão de mais de 88,6 mil toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente à quantidade que mais de 354 mil árvores fariam ao longo de 20 anos.
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