Visando manter o controle da qualidade da água fornecida pela CEDAE ao município, a Secretaria de Saúde de São João de Meriti, através da Vigilância Epidemiológica, coleta e analisa amostras de água por toda a cidade.
A pasta conta com o setor VigiÁgua (Vigilância da Água, Ar e Solo), onde as equipes realizam a qualificação da água que chega no município, aferindo a quantidade de cloro, de turbidez e de pH.
Nesta quarta-feira (11/3), os agentes percorreram seis unidades de ensino da cidade, entre elas, o Colégio Estadual Antônio Gonçalves, em Coelho da Rocha, e a Creche Municipal Ernani do Amaral Peixoto, na Vila Jurandir, que fazem parte da rede de ensino público de Meriti, composta por mais de 100 unidades, onde 65 são municipais. Ao menos três vezes por semana, os técnicos visitam também as residências dos meritienses, coletando e processando amostras através de um equipamento de alta tecnologia chamado turbidímetro.
Em seguida as provas são encaminhadas ao Laboratório Central Noel Nutels – Lacen/RJ, no Centro do Rio de Janeiro, órgão estadual que valida os resultados obtidos pelos municípios e presta contas ao Sistema Nacional de Águas.
De acordo com André Segehetto, assessor técnico da Secretaria Municipal de Saúde, o turbidímetro é essencial para uma rápida e precisa análise da água. “Nós tínhamos essa necessidade e falamos com o prefeito Dr. João, que abraçou a ideia e adquiriu o equipamento. Com ele nossa equipe tem feito a análise com todos os equipamentos necessários, e estamos atendendo as demandas do município”, afirmou.
As escolas e creches da cidade, recebem atenção especial, justamente por se tratar de áreas com crianças e adolescentes. Em caso de alguma crise, equipes da epidemiologia averiguam se houve algum problema de saúde na região, alertando a pasta e tomando as medias necessárias.
Segundo Nelson Oliveira, técnico responsável pela equipe de vigilância, o trabalho realizado é preventivo, que visa identificar possíveis anomalias na água fornecida pela CEDAE. “Se houver qualquer alteração nas amostras enviadas ao Lacen, outra prova é colhida e uma análise mais minuciosa é realizada, se de fato houver algum problema, imediatamente a CEDAE é informada para que analise a origem da alteração e o proprietário da água em questão é orientado a descartá-la”, ressaltou.
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