O nome inusitado alude à criptografia, ciência responsável pela robustez e invulnerabilidade do mercado virtual.
Os quase milhares de criptoativos já geraram milhões para poupadores que ousaram transformar-se em investidores, em especial desde
2016, em todo o mundo.
Muitos, porém, permanecem fiéis à soluções tradicionais de proteção do patrimônio; temendo, não sem certa razão, prejuízos expressivos.
A notória poupança, com risco e ganho proporcionais, e em consequência, menores, permanece imutável e confiável para a maioria dos brasileiros, por exemplo.
Mas isto está lentamente mudando.
O país foi e continua dentre os mais atuantes no mercado de moedas virtuais.
Em Abril deste ano o Brasil teve uma participação significativa na retomada de ânimo dos criptoentusiastas globais.
Alavancando o valor do líder dos ativos digitais, o Bitcoin, que apresenta desde então uma crescente recuperação, os novos compradores da moeda revigoraram o entusiasmo dos que não lucraram no recente bull market.
Mesmo assim, adquirir e salvaguardar o dinheiro eletronico é ainda, para muitos, bastante confuso.
Novas tecnologias sempre enfrentaram resistência durante a introdução e expansão preliminar; de rádios a televisores e de telefones a smartphones, os usuários requerem tempo para ter familiaridade e segurança com as novas ferramentas.
Os computadores pessoais e a internet, hoje rotineiros, foram outrora quase inacessíveis.
Assim como o e-mail não fez desaparecer as correspondências em papel ou os e-books não substituíram os livros impressos, o dinheiro eletronico ganha terreno gradativamente.
O desconhecimento e o consequente receio impedem uma adesão maior a curto prazo.
Mas a utilidade e decisiva praticidade do meio digital não deixam dúvidas sobre a iminente adoção mundial, onde os mais atentos as últimas conquistas tecnológicas serão os pioneiros da promissora economia.
Lembramos que qualquer decisão sobre onde, quando e como aplicar em quaisquer ativos financeiros deve ser muito bem planejada e contar sempre com a devida orientação de profissionais qualificados.
As considerações neste artigo não constituem aconselhamento financeiro e visam somente informar ao leitor de forma panorâmica sobre o tópico.
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