No momento, existem mais de 270 vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento. Com 71 em fase de testes clínicos, ou seja, em seres humanos, 14 destas estão na fase 3, a última antes do pedido de autorização de uso. No Brasil, temos 4 vacinas em teste.

A melhor vacina contra o coronavírus, será aquela que conseguir eliminar a transmissão do vírus, tiver maior eficácia de proteção e maior alcance na população, sem efeitos adversos.

São esperados efeitos colaterais leves e temporários, como dor no local da injeção, e um pouco de febre baixa. Efeitos colaterais mais graves são extremamente raros em vacinas em geral, informa a OMS.

Em relação aos dois casos de reação alérgica ocorridos no Reino Unido, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia diz que ainda é cedo para saber se algum componente da vacina causou a reação. Pessoas com alergias severas, antes de tomar qualquer imunizante, devem procurar orientação médica, para evitar o sofrimento de reações causadas pelos componentes das vacinas.

As crianças não são do grupo de risco para a Covid-19 e por isso, não existe previsão de quando elas serão incluídas na vacinação. Alguns testes tem sido feitos em maiores de 12 anos, mas também ainda sem previsão de aprovação para eles.

Em gestantes, nenhuma vacina ainda foi testada. Serão necessários mais dados e planejamentos de estudos em animais para saber se os imunizantes podem ter impacto sobre os bebês de gestantes.

Pessoas com comorbidades como obesidade, câncer, hepatite, diabetes, HIV, cardiopatas e idosos tem tido respostas iguais ou semelhantes aos resultados obtidos para pessoas saudáveis e mais jovens.

Não é possível garantir que todos os vacinados estarão protegidos contra a Covid-19. As taxas de eficácia são de 95%, mas não se sabe por que algumas pessoas não respondem a algumas imunizações.

Os primeiros grupos a receberem as vacinas serão os trabalhadores de saúde, idosos acima de 75 anos de idade e idosos com mais de 60 anos que estejam em asilos ou na população indígena. Especialistas dizem, que dificilmente a maior parte da população será imunizada antes do segundo trimestre de 2021.

Após a vacinação, a máscara não poderá deixar de ser usada. O distanciamento social também continuará sendo recomendado por um bom tempo, até acontecer uma redução drástica dos casos. Não se sabe se as vacinas impedirão a transmissão do vírus, e conseguirão tirar o Covid-19 de circulação totalmente ou se apenas irão evitar que pessoas vacinadas adoeçam.

Serão duas doses da vacina, com intervalo médio de 20 dias, e dez dias depois da primeira dose, os imunizantes iniciam o efeito. Entre 15 e 30 dias depois da vacinação completa, se é esperado o efeito total.

Também não se sabe quanto tempo dura a imunidade e mais estudos precisam ser realizados. A previsão é de que toda a população consiga estar vacinada até o final de 2021.