“Contrabando é crime”: Disque Denúncia lança campanha na Alerj

O Disque Denúncia lançou campanha contra o contrabando durante audiência pública da Comissão de Combate à Pirataria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O objetivo é conscientizar as pessoas sobre as consequências da compra de produtos contrabandeados, prática que tem impacto na violência sofrida pela população e causa grandes perdas financeiras para o estado. A mensagem será divulgada por meio de outdoors, anúncios na televisão e no rádio, além de publicações nas redes sociais.

Segundo estudo da Fecomércio, um total de 2,43 milhões de consumidores do Rio de Janeiro compraram algum produto pirata em 2018, o que representa um prejuízo de R$ 665 milhões para o comércio fluminense. Os itens mais consumidos são filmes, músicas, cigarros, roupas e equipamentos eletrônicos. Para o presidente da comissão, deputado Subtenente Bernardo (Pros), a campanha deve ajudar a reduzir os índices de contrabando e pirataria. “O estado perde muito dinheiro com essas práticas. Se conseguirmos recuperar metade da arrecadação desperdiçada, já é possível fazer muita coisa”, disse o parlamentar.

“Queremos alertar a população a respeito dos perigos do contrabando e do crime organizado. A polícia pode ser mais eficiente nas apreensões e nas investigações com essa ajuda dos cidadãos”, afirmou o coordenador do Disque Denúncia, Zeca Borges. De acordo com José Hélio Macedo, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio, a instituição apreende com frequência nas rodovias aparelhos eletrônicos, roupas e cigarros contrabandeados. “Esses criminosos operam de forma cada vez mais organizada. Às vezes, há envolvimento de milícias, do tráfico, até de agentes públicos, e as pessoas têm medo de denunciar. Então a denúncia anônima é muito importante”, avaliou o policial. Também participaram da reunião os deputados Anderson Moraes (PSL) e Brazão (PL).

Quem tiver informações sobre a falsificação e o contrabando de produtos pode fazer denúncia anônima ao Disque Denúncia pelo telefone 2253-1177.

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