A recomendação da Prefeitura é que a população permaneça em locais seguros e fiquem atentos as sirenes
A queda da ciclovia Tim Maia aconteceu na altura de São Conrado, no sentido Vidigal, na noite de segunda-feira (08) por volta das 22 horas. O trecho fica um pouco depois do local que caiu em fevereiro deste ano.
Como a zona sul foi a área mais afetada com as chuvas das últimas horas, Crivella solicitou que a população evite se deslocar até a região ainda hoje (09). Ele ainda disse que a Avenida Niemeyer, interditada devido ao temporal e queda de parte da ciclovia pela quarta vez, permanecerá fechada. Outro ponto interditado por quedas de barreiras está localizado no Alto da Boa Vista.
No Jardim Botânico, bairro mais afetado do Rio, localizado na Zona Sul, choveu 36% a mais do que o esperado para este mês de abril, em 4 horas.
O alagamento criou “rios” com forte correnteza descendo por vias como as ruas Pacheco Leão e Lopes Quintas.
Até o momento, três pessoas morreram durante o forte temporal na capital carioca, responsável por deslizamentos, ruas alagadas, queda de árvores e carros destruídos em diversos bairros da cidade entre segunda e terça-feira desta semana.
De acordo com o 23º Batalhão de Polícia Militar localizada no Leblon, uma das pessoas que foram a óbito, a PM o encontrou na Gávea, debaixo de um carro. Testemunhas locais afirmam que o homem morreu afogado ao cair da moto e ser arrastado pelas águas que desciam da Avenida Marquês de São Vicente, umas principais do bairro. As outras duas pessoas são irmãs que foram soterradas no Leme.
O nome das vítimas são: Guilherme N. Fontes, 30 anos, na Gávea; Doralice do Nascimento, 55 anos e Gerlaine do Nascimento, 53 anos, no Leme.
Segundo o Corpo de Bombeiros, houve deslizamento de terra no Morro da Babilônia, no Leme. Dados informados pela corporação alegam que três crianças e uma mulher foram soterradas. Após resgate, ela chegou a ser atendida por policiais da UPP, mas as buscas pelas crianças seguem na região.
O Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção por volta das 18h35 da segunda-feira (08). Em pouco mais de duas horas de chuva, por volta de 20h55, a cidade passou para o estágio de crise – o mais grave entre os níveis, de acordo com o Alerta Rio, sistema da Prefeitura.
Para o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas e trovoadas devem se prolongar ao longo desta terça-feira (09). Já a prefeitura alerta que a população somente se desloque “em caso de extrema necessidade”.
O prefeito Marcelo Crivella se reuniu com os secretários no Centro de Operações e afirmou que órgãos da Prefeitura atuaram durante toda a madrugada para amenizar as regiões mais caóticas da capital.
A Rede Municipal de ensino informou que as aulas de hoje (09) estão suspensas. Escolas particulares e universidades, a exemplo da PUC-Rio, também decidiram pelo cancelamento das aulas.
A população deve ficar atenta para as próximas horas, pois há chance de mais chuva forte na capital.
Em caso de emergência, use os telefones 193 do Corpo de Bombeiros, 199 da Defesa Civil ou 1746 da Central de Atendimento da Prefeitura.
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