Black Friday nos supermercados: especialista dá dicas para aproveitar a ‘trégua’ de preços e fazer a compra render

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Com a disparada do preço dos alimentos, Black Friday poder ser um alívio para o bolso do consumidor; educador financeiro explica como aproveitar as liquidações

Com a disparada dos preços dos alimentos, a Black Friday pode ser uma boa alternativa para voltar a encher o carrinho. De olho nos consumidores que devem aproveitar a data para ir ao supermercado com um pouco mais de folga, as grandes redes já anunciam suas promoções para atrair os clientes ao longo do mês. Na avaliação do educador financeiro Rogério Araujo, as liquidações podem representar uma trégua para o bolso dos brasileiros.

Para o especialista, se houver planejamento o consumidor pode conseguir bons descontos e fazer economia. Mas é preciso organização para não cair nas armadilhas de marketing e acabar gastado além da conta. “O importante é não perder o foco na economia. O consumidor precisar estar atento porque a Black Friday é um período com muito apelo de marketing e de publicidade que pode levar o consumidor a gastar sem necessidade”, afirma.

Para auxiliar os consumidores que pretendem aproveitar os descontos da Black Friday para salvar a compra do mês, o especialista tem algumas dicas. Confira:

– Acompanhe a dinâmica dos preços antes de ir às compras. Para aproveitar descontos reais, é preciso acompanhar o comportamento dos preços nas semanas que antecedem a Black Friday. Só com esse monitoramento prévio o consumidor poderá saber se realmente o preço caiu na Black Friday.

– Fique atento às datas de promoção dos supermercados. “Embora o dia oficial da Black Friday seja na última sexta-feira do mês de novembro, muitas redes adaptaram a campanha, antecipando e também esticando os dias de promoção. Fique de olho no calendário promocional dos supermercados para aproveitar ao máximo os dias de preços mais baixos”, explica Araujo.

– Faça uma lista de compras. De nada adianta pesquisar, economizar para aproveitar as ofertas na Black Friday e no dia da promoção sair comprando por impulso, enchendo o carrinho de itens sem necessidade. Se a ideia é aproveitar a data para economizar, faça uma lista antes de ir ao supermercado. Priorize os itens de maior necessidade, especialmente os que podem ser utilizados a longo prazo, como produtos de limpeza.

– Cupons garantem descontos extras. As compras pela internet podem ser ainda mais vantajosas se você tiver cupons de descontos, geralmente oferecidos pelos supermercados diretamente ao cliente, via e-mail. As plataformas de delivery também oferecem descontos para as compras em supermercados. Só não esqueça de comparar as ofertas e calcular o valor do frete para ter certeza que o cupom vale a pena.

– Compras por atacado. A compra de alimentos por atacado é uma realidade cada vez mais presente na vida do consumidor que busca preço mais baixo. E na Black Friday, a compra no atacado pode ser ainda mais vantajosa. Para garantir os descontos na compra de grandes volumes, vale a pena reunir familiares e amigos e fazer uma compra só.

– Compras pela internet. Com o preço dos combustíveis que não para de subir, fazer a compra do supermercado pela internet pode ser uma alternativa bem econômica. Consulte a política de entrega – os supermercados costumam baixar o valor do frete de acordo com o valor da compra, mas também há os que exigem um valor mínimo de gasto. Pela internet, você ainda evita o risco de aglomeração e filas de espera.

– Atenção à data de validade. É muito comum os supermercados colocarem em promoção os produtos que estão próximos da validade. “Mas antes de colocar no carrinho, verifique se o produto está na sua lista de compra. E se for comprar, compre apenas o que for consumir até a validade para não ter de jogar o produto fora”, orienta.

– Cuidado com as finanças.  Black Friday não pode ser pretexto para entrar no cheque especial ou estourar o cartão de crédito. “Não adianta fazer estoque de alimento, para aproveitar os descontos, e mais tarde entrar no especial porque os juros cobrados pelos bancos são bem mais altos e acabam anulando qualquer vantagem inicial”, alerta o especialista. 

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