BB anuncia R$ 103 bilhões para a safra 2020/2021

Valor é 11% superior ao volume aplicado na safra anterior 

O Banco do Brasil vai destinar R$ 103 bilhões para a safra 2020/2021, valor 11% superior ao realizado na safra anterior. O anúncio aconteceu durante uma live inédita para lançamentos do Plano Safra e contou com a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, e do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. 

O BB reservou R$ 10,3 bilhões para o crédito agroindustrial e R$ 92,7 bilhões para o crédito rural – em conceito ampliado. Desse total, R$ 64,6 bilhões vão financiar a safra da agricultura empresarial, R$ 14,4 bilhões para os médios produtores e R$ 13,7 bilhões para a agricultura familiar.

Taxas

O Banco do Brasil vai operar com as taxas anunciadas no Plano Safra do Ministério da Agricultura. Pequenos produtores rurais, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), contam com juros que variam de 2,75% e 4% ao ano para custeio e comercialização. 

Para os médios produtores rurais vinculados ao  Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), as taxas de juros praticadas foram reduzidas para 5% ao ano – ante 6% na safra anterior. Para os grandes produtores, a taxa de juros será de 6% ao ano. Confira na tabela abaixo: 

“Vale destacar que para as operações de custeio estamos disponibilizando R$ 61 bilhões e para as operações de investimentos são R$ 17,5 bilhões, sendo que R$ 2,5 bilhões serão concedidos nas mesmas condições do Moderfrota, mas utilizando recursos próprios do BB, sem dispêndio para o Tesouro”, explica o vice-presidente de Agronegócio, João Rabelo Júnior.

Também na rubrica investimento, o BB disponibilizou recursos para a armazenagem da ordem de R$ 1 bilhão, destinado à ampliação da capacidade e a infraestrutura de armazéns dos setor, nas modalidades compreendidas de até 6 mil toneladas e demais.

O BB faz esforço especial para ampliar a oferta de soluções de mercado de capitais e estruturação das operações. A medida visa ao apoio das empresas do agronegócio na emissão de certificado de recebíveis do agronegócio (CRA) dos certificado de direitos creditórios do agronegócio (CDCA). 

Esses instrumentos possibilitam a captação de recursos com taxas atrativas e possibilitam aos produtores a adequação do perfil de suas dívidas ao seu fluxo de caixa.

“Fechamos a safra 2019/2020 com R$ 1,2 bilhão em valores protegidos em opções agro e termo de mercadorias. Para a safra que iniciamos hoje, nossa pretensão é ampliar este montante e incentivar o produtor a buscar instrumentos de proteção de preço”, diz o diretor de Agronegócios, Antônio Carlos Wagner Chiarello. 

Marketplace

A grande aposta do BB para a Safra 2020/2021 é o lançamento da plataforma Broto, uma parceria com a Brasilseg – a seguradora do conglomerado. 

“Trata-se de ambiente digital que permite unir toda a cadeia do agronegócio, é um jeito digital de se fazer Agro. A primeira entrega do Broto é uma vitrine com a oferta de máquinas e implementos agrícolas, que busca reduzir o impacto das suspensões das feiras do agronegócio”, comemorou o vice-presidente João Rabelo.

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