Evento online debate os desafios dos professores frente às tecnologias e ao novo contexto de ensino-aprendizagem

No próximo dia 16, a educadora e consultora Andrea Ramal será uma das palestrantes do Congresso “De Repente, Professor Online”, promovido pelo GEN Educação. Junto com outros convidados, a Doutora em Educação pela PUC-Rio participa da mesa de abertura do evento, das 18h às 20h, e aborda os desafios do ensino superior nesse período de pandemia. Com palestras, mesas-redondas temáticas, oficinas e trocas de experiências, o primeiro congresso virtual do GEN contará com a participação de palestrantes de diversas áreas do conhecimento e acontecerá entre os dias 16 e 19 de junho. O objetivo é discutir os desafios dos professores frente às tecnologias e ao novo contexto de ensino-aprendizagem. Aberto ao público, o encontro é gratuito. A programação completa e as inscrições estão disponíveis em: www.grupogen.com.br/professor-online.

Com ampla experiência na capacitação de professores e gestores de escolas e universidades por toda a América Latina, Andrea Ramal apresentará técnicas para a implementação de metodologias ativas. Além disso, trocará ideias sobre o papel dos professores no mundo pós-digital e nesse período de ensino a distância. Dará, ainda, dicas de como manter os estudantes motivados e como fazer as avaliações.

“Com a pandemia do novo coronavírus, os estudantes precisaram, da noite para o dia, passar do presencial para o ambiente on-line, sem qualquer preparação para isso. As instituições de ensino superior também não estavam preparadas para orientarem os estudantes, assim como os docentes. Assim de repente, os professores que lecionavam em salas de aulas presenciais passaram a dar aulas virtuais. E é fundamental lembrar que educação híbrida e o ensino domiciliar precisam de planejamento muito cuidadoso e preparação dos professores, materiais e recursos. Entretanto, não houve tempo hábil para isso”, destaca Andrea.

“A educação a distância nesse momento de isolamento social é uma saída para o ensino universitário, uma vez que os alunos são mais autônomos. Os estudantes já passaram pelo Enem e pelo vestibular e têm um pouco mais de traquejo com o ensino híbrido, que já existe na maioria das faculdades, mesmo nos cursos presenciais”, ressalta a especialista. “O que a situação atual promoveu pode ser uma oportunidade para as instituições manterem o uso de recursos digitais nas suas aulas no futuro, mas de uma maneira planejada”, analisa.

Doutora em Educação pela PUC-Rio, Andrea Ramal foi professora por 20 anos, é assessora de grandes empresas para a implementação de projetos de educação e integra o Conselho de Desenvolvimento da PUC-RJ. A educadora participou de programas de capacitação nas Secretarias Estaduais de Educação de Goiás, São Paulo e Minas Gerais que atingiram mais de 100 mil estudantes e mais de 10 mil professores. Tem livros publicados no Brasil e no exterior.