Evento premiou as escolas do Estado do Rio de Janeiro que participaram do concurso

Dois alunos do 6º ano da Escola Municipal Professora Tânia Mara, representaram o município de Japeri na premiação do II Concurso de Redação do Projeto “A EMERJ e o Juiz do futuro”, promovido pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Gestores da Secretaria Municipal de Educação (Semed) acompanharam os participantes na cerimônia, que aconteceu nesta sexta-feira (30), no Fórum Central do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Foi proposto o tema: “Os Juízes precisam respeitar os Direitos Humanos?”. No desafio, os alunos deveriam elaborar um texto sobre o que a sociedade espera de um futuro juiz. O objetivo é aproximar os jovens dos temas relacionados ao Poder Judiciário, às funções da Magistratura e ao direito fundamental de acesso à Justiça. 
Pietro Ramos e Peterson Dutra, ambos do sexto ano, receberam o certificado das mãos da Diretora-Geral da EMERJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia em uma cerimônia que premiou o primeiro, segundo e terceiro lugar de cada categoria. Apesar de não terem ficado entre os três primeiros colocados, os alunos tiveram suas redações escolhidas para concorrer com escolas de todo o Estado do Rio de Janeiro.

Peterson ficou encantado com o passeio e considerou a experiência como única.”Fui um dos primeiros alunos do município de Japeri que conseguiu chegar até aqui e fiquei muito honrado e agradecido por todo apoio da Secretaria de Educação”, contou o aluno, que prometeu voltar com mais força à disputa no ano que vem. 

É o segundo campeonato de redação que Pietro participa, no primeiro ele saiu campeão. Porém, o aluno ressalta que esta experiência foi mais emocionante, apesar do resultado final.”Não imaginava que seria assim, que teria essa cerimônia tão linda ministrada por pessoas tão representativas. Ano que vem quero participar de novo e, quem sabe, levar o prêmio para nossa escola”, disse o jovem.

Os alunos contaram com a orientação da professora de português do 6º ano, Elizabeth Ramos, que ficou responsável por fazer as correções dos erros de concordância e/ou escrita, passar a limpo para a folha oficial e enviar para à banca. Ela falou sobre o potencial dos alunos escolhidos: “Se destacavam no comportamento e nas atividades e hoje estiveram entre os convidados da cerimônia. Certamente um ganho excepcional para a Educação do município”, destacou a orientadora, acrescentando ainda que foi necessário convocar os pais para assinarem a autorização.

Segundo a orientadora,  os alunos se mostraram interessados desde a primeira conversa sobre o projeto e destacou a importância de iniciativas como esta para a autoestima dos participantes: ” traz esperança, alívio e orgulho não só para os alunos, mas também para os professores. Muitas vezes eles não acreditam que vão ter sequer a redação corrigida e quando isso acontece é uma resposta a todo esforço da Rede de Ensino para levar cidadania aos alunos”, expressou Elizabeth. 

Sobre o evento

“Os juízes devem respeitar e levar em consideração os Direitos Humanos em qualquer julgamento, independente da cor, gênero ou etnia”, este foi um dos trechos da redação campeã. O primeiro lugar ficou com o Renan do Nascimento Soares, da Escola Municipal Célia Maria, que trouxe uma reflexão sobre os direitos do cidadão. Ele foi presenteado com um notebook. Seguido pelas alunas Carla Francine e Tatiane Monteiro, que conquistaram o segundo e terceiro lugar. A segunda colocada ganhou um tablet e a terceira um celular, além de uma bolsa para um curso no SENAC.

De acordo com a Diretora-Geral da EMERJ, Cristina Tereza, a próxima edição do projeto já está sendo organizada e divulgou em primeira mão no evento um dos temas: “Poder Legislativo e Judiciário: Qual a diferença entre eles?”. Segundo a representante, cada escola que participou vai receber a revista exclusiva da EMERJ, ‘Arte e Palavra’, com as redações publicadas. “É um orgulho imenso poder fazer parte desta mesa e entregar a eles não só os prêmios, mas um pouco de dignidade e esperança de um país melhor”, disse a diretora.