Petrópolis voltou a ser abastecida com a vacina pentavalente e a distribuição das doses às 15 salas de vacina do município e foi finalizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Foram disponibilizadas pelo Estado 1.030 doses.
A pentavalente é a combinação de cinco vacinas individuais em uma. Desde 2012, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, oferta a vacina na rotina do Calendário Nacional de Vacinação.Segundo a secretária de Saúde de Petrópolis, Fabíola Heck, a pentavalente protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
Para ofertar a pentavalente no calendário de vacinação do SUS, o Brasil compra a vacina via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), uma vez que não existe laboratório produtor no país, informa o Ministério da Saúde. Em 2019, lotes da vacina foram reprovados, ocasionando o desabastecimento em diversas regiões do país.
Desde maio de 2019, o repasse das vacinas por parte do Estado ao município vem registrando falhas, com o envio de número de doses menor do que a cota mensal, ou mesmo o não envio de nenhuma dose nos meses de junho, agosto, setembro e dezembro.
“É importante ressaltar que em novembro recebemos mil doses, que acabaram rapidamente, devido ao fornecimento irregular”, explica a secretária.
A cota mensal fornecida ao município é de 1030 doses. A vacina pentavalente é aplicada nas crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade. Os reforços e/ou complementações são feitos aos 15 meses e aos 4 anos de idade com a DTP (difteria, tétano e coqueluche).
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