Parlamentar Flordelis, se contradiz em várias declarações dadas à Polícia, referente ao assassinato de seu marido Anderson do Carmo
Relembrando o caso: Após o assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a Deputada Federal Flordelis, deu uma declaração diante da imprensa, onde afirma que “nós estávamos em um momento de harmonia na nossa casa. Estávamos vivendo um momento muito bom na nossa família, no nosso lar”. Porém, alguns depoimentos dados pelos filhos da parlamentar, e outras testemunhas diretamente à Polícia, mostraram planos para matar Anderson, com conversas contraditórias e várias versões da pastora.
Uma das versões alteradas nos depoimentos de Flordelis, diz respeito à quantidade de tiros disparados no marido. No primeiro depoimento, a pastora afirmou não saber quantos tiros foram disparados. Depois de oito dias, a parlamentar alega ter ouvido seis tiros, com intervalo entre eles. No segundo depoimento de Flordelis, os dados referentes aos disparos coincidem com a versão dada pelo filho, Flávio dos Santos Rodrigues. A Polícia ainda investiga se outras pessoas efetuaram disparos contra o Pastor, que havia 30 perfurações no corpo. Além de Flávio, Lucas Cezar dos Santos, filho adotivo do casal, também está entre os suspeitos pelo crime.
Vejam as contradições da parlamentar ao longo da investigação contra a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo:
1 – Versão de Flordelis: “Nós estávamos em um momento de harmonia na nossa casa. Estávamos vivendo um momento muito bom na nossa família, no nosso lar”, afirma durante coletiva dada à imprensa.
Contestação: A filha adotiva de Flordeliz, Marzy, confessou ter feito um pedido ao irmão Lucas para matar o padrasto, em troca de R$ 10 mil. Marzy ainda afirmou ter contado a mãe sobre os planos para matar Anderson.
2 – Versão de Flordeliz: “Briga por dinheiro, não. Por outros detalhes, sim”, explica a deputada ao ser questionada sobre desavenças em sua família para a imprensa.
Contestação: O Ministério Público, na denúncia dos dois filhos da parlamentar, Flávio e Lucas, explica que uma das motivações para o crime foi o descontentamento com a forma que a vítima administrava o dinheiro da casa. Flávio chegou a afirmar que Anderson estava dando “volta financeira” na mãe.
3 – Versão de Flordeliz: Em seu primeiro depoimento à polícia, Flordeliz relatou ter desconfiado da presença de duas pessoas em uma motocicleta, ao lado de seu carro na noite do crime.
Contestação: Oito dias depois, em uma nova declaração à polícia, a parlamentar não fez qualquer menção à motocicleta.
4 – Versão de Flordelis: No dia do crime, em seu primeiro depoimento, a pastora alegou ter ouvido “uma série de disparos de arma de fogo”, não sabendo ao certo quantos disparos foram realizados contra o marido.
Contestação: No segundo depoimento, a deputada foi exata ao dizer que ouviu “quatros disparos seguidos e depois mais dois disparos”. Seu filho Flávio, ao confessar o crime, afirmou o mesmo número de disparos de arma de fogo contra Anderson do Carmo.
5 – Versão de Flordelis: a pastora afirmou à polícia, em seu segundo depoimento, que não viu o celular do marido após o crime e não tinha conhecimento de onde estava o aparelho celular. No primeiro depoimento, a parlamentar afirmou que o celular estava em casa e que seria entregue a polícia posteriormente.
Contestação: Misael e Luan, filhos de Flordeliz, disseram à polícia que o aparelho celular estava sob posse do motorista da mãe, Marcio Buba, após o crime. Luan alegou que o motorista chegou com o celular na casa da família e que seu irmão Adriano ficou com o aparelho. No dia 21 de agosto, em uma nota enviada à imprensa, Flordeliz acusou o filho Misael de ter deletado dados do celular do pastor após o assassinato, mas não informou este episódio as autoridades policiais.
O caso continua sob investigação.
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