Covid-19: Após três meses de crescimento, casos positivos começam a estabilizar

Foto: Pixabay

A taxa de testes positivos para a Covid-19, em alta desde o fim de julho no Brasil, começou a dar sinais de estabilidade, conforme dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam cerca de 65% dos exames realizados na Saúde Suplementar brasileira.

No último período do monitoramento, entre 14 e 20 de outubro, a positividade foi de 32% nas unidades pelo Brasil – um leve recuo em relação aos 33% registrados nas duas semanas anteriores, tanto de 30 de setembro a 6 de outubro, como dos dias 7 a 13 deste mês.

Histórico

O percentual chegou a ficar inferior a 10% em julho, mas começou a subir no fim daquele mês. Em agosto, chegou a cerca de 20% e, em setembro, a 29%. Nos primeiros 14 dias de outubro, cresceu para 33%, antes de estabilizar.

Uma onda de Covid-19 – mais amena que as anteriores – começou em agosto e atingiu o pico em setembro. Em agosto de 2023, foram realizados 26.530 exames de Covid-19, com 11% de positividade (2.870). Já em setembro, os números saltaram para 45.957 exames e 23% de positividade (10.518). Isso significa um aumento de 73,2% no número de exames e de 12 pontos percentuais na taxa de positividade.

Analisando o mês de junho, quando foram realizados 45.204 exames de Covid-19, quantidade parecida com setembro, a taxa de positividade foi bem menor, de 5%. Vale ressaltar que os exames que mostram esses resultados foram feitos nos laboratórios clínicos, não incluindo testes feitos em outros locais.

Segundo a entidade, a quantidade de exames identificada ainda é muito menor em comparação ao pico da doença, mas o comportamento da taxa de positividade é similar ao de outras ondas.

A Abramed desempenha um papel fundamental na compilação e no registro de dados relacionados à evolução da Covid-19. Os laboratórios clínicos associados enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde.

Essas informações são essenciais para avaliar a situação da pandemia e orientar as medidas de saúde pública. A entidade também enfatiza a importância de seguir as diretrizes de prevenção e cuidados para combater a propagação do vírus e proteger a saúde de todos.

SOBRE A ABRAMED

Fundada em 2010, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, surgiu num momento de transformações no sistema de saúde brasileiro, entre elas a consolidação de um novo perfil empresarial e o estabelecimento de regulamentações determinantes para o futuro da medicina diagnóstica no país. Esse cenário foi propício para que as empresas com atuação de ponta no país vislumbrassem os benefícios de uma ação integrada em torno da defesa de causas comuns.

A ABRAMED expressa também a visão de um setor de grande relevância socioeconômica, cujo desempenho tem impacto significativo sobre a saúde de parcela expressiva da população.

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nada menos do que 50 milhões de brasileiros são beneficiários potenciais dos serviços disponibilizados pelo setor.

Como instrumento aglutinador de um segmento que mobiliza uma vasta cadeia de valor, a ABRAMED verbaliza os anseios de seus associados, atuando no diálogo com instituições públicas, governamentais e regulatórias, buscando contribuir para o debate nacional sobre saúde e influenciar na adoção de políticas e medidas que levem em conta a relevância da medicina diagnóstica para a população do país. A representatividade da ABRAMED se traduz ainda na parceria com a comunidade científica e no diálogo com as demais entidades do setor e com a sociedade civil.

A ABRAMED conta com associados, que, juntos, respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país. Essas empresas também são reconhecidas por sua qualidade na prestação de serviços, pela excelência tecnológica e pelas práticas avançadas de gestão, inovação, governança e responsabilidade corporativa.

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