Rio de Janeiro é o terceiro no país com mais beneficiários do Bolsa Família em maio

Total de famílias contempladas supera 1,82 milhão. Elas recebem, em média, R$ 660,35, resultado de R$ 1,2 bilhão em investimento do Governo Federal

O Rio de Janeiro é o terceiro estado brasileiro com maior número de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família em maio. O estado conta neste mês com mais de 1,82 milhão de famílias contempladas, superado por São Paulo e pela Bahia (ambos com mais de 2,57 milhões) O total de recursos transferidos pelo Governo Federal ao Rio de Janeiro neste mês é de R$ 1,2 bilhão e chega aos 92 municípios fluminenses.

O valor médio do benefício subiu para R$ 660,35 – em abril, o tíquete médio alcançou R$ 658,67. Os pagamentos têm início nesta quinta-feira, 18/5, para beneficiários com o final 1 no Número de Identificação Social (NIS). O calendário de repasses segue até dia 31.

Do total destinado ao estado, R$ 98,58 milhões são reservados ao pagamento do Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar dos beneficiários. No Rio de Janeiro, são 657.249 crianças nessa faixa etária que serão contempladas neste mês.

A capital Rio de Janeiro (com 586.934 famílias), seguida pelas cidades de Nova Iguaçu (151.246), Duque de Caxias (127.270), São Gonçalo (90.050) e Belford Roxo (88.273) são as cinco com maior número de beneficiárias do programa em maio no Estado.

RECORDES – Neste mês, o valor médio pago em todo o país no Bolsa Família é o mais alto de todos os tempos. São R$ 672,45, acima dos R$ 670,49 registrados em abril. O programa está nos 5.570 municípios do país e, neste mês, o valor total pago pelo Governo Federal soma R$ 14,1 bilhões: é o maior da história do programa de transferência de renda.

1 MILHÃO DE INCLUÍDOS – Desde o relançamento em março, o Bolsa Família incluiu mais de 1 milhão de famílias. São pessoas que preenchem os requisitos para estar na lista e estavam fora até então. Entre março e abril, 808 mil famílias foram incluídas. Em maio, mais 200 mil.
 
R$ 150 PARA 9 MILHÕES – O Bolsa Família garante o mínimo de R$ 600 e mais R$ 150 para cada criança de zero a seis anos na família. Em maio, são mais de 9 milhões de crianças de zero a seis anos com direito aos R$ 150, como a Pérola e o Marcelo.

“Significa um extra para garantir algo a mais para a minha filha. São carnes de melhor qualidade e uma diversidade de frutas”, conta Adrielly. “Os R$ 150 deixo para pagar coisinhas dele. Os R$ 600 vão para luz e despesas de casa”, explica Francilene, enquanto visita um mercadinho ao lado de casa para comprar peito de frango.

ESSENCIAL – Moradora de Manaus (AM), Jéssica Lesses é mãe de duas filhas e vive com a mãe numa residência alugada. Ela se desdobra entre um emprego temporário como analista comercial, o estudo para buscar melhores oportunidades e o cuidado com as meninas. Para ela, o Bolsa Família é um essencial complemento. “Depois dessa atualização, a renda aumentou e a gente consegue comprar aqueles itens que precisava tirar do carrinho. As necessidades nunca acabam: precisamos comer, vestir, alimentar, morar. Sem o Bolsa Família, seria bem difícil”.

REGIÕES – O Nordeste é a região com mais integrantes no Bolsa Família. São mais de 9,7 milhões de famílias nos nove estados. Para isso, o investimento do Governo Federal é de R$ 6,3 bilhões. O benefício médio pago na região é de R$ 664,38. O Sudeste vem em seguida. São 6,33 milhões de famílias. Os repasses superam R$ 4,25 bilhões e o valor médio nos quatro estados é de R$ 672,32. Na sequência aparecem o Norte (2,59 milhões de famílias nos sete estados), o Sul (1,43 milhão nos três estados) e o Centro-Oeste (1,13 milhão nos três estados e no Distrito Federal).

ESTADOS – São Paulo lidera a lista de beneficiários do Bolsa Família. São mais de 2,579 milhões no estado, com benefício médio de R$ 678,25 e investimento de R$ 1,74 bilhão. Na sequência vêm sete estados com mais de um milhão de famílias contempladas: Bahia (2,5 milhões), Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,62 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).

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