Só no início deste mês, o país confirmou 31 novos boletins da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro foram os três Estados que mais notificaram

Um boletim epidemiológico, publicado pelo Ministério da Saúde no último dia 07/06, confirmou mais 31 casos de sarampo no Brasil. O Estado de São Paulo foi o que mais registrou laudos da doenças, com 21 novas confirmações. Em seguida, vem o Paraná e o Rio de Janeiro, ambos com 5 casos cada. Com isso, o país  já tem 123 registros de sarampo só neste ano. Porém, há mais 348 casos notificados que ainda estão sem uma confirmação precisa. Portanto, esses números podem vir a aumentar.

O Ministério da Saúde cogitou realizar uma campanha nacional de vacinação por todo o Brasil, mas o ministro Luiz Henrique Mandetta cancelou essa hipótese e afirmou que os Estados que pedirem ao Governo Federal pela vacina contra o sarampo, irão recebê-la de imediato. “A partir do momento em que [os Estados] forem solicitando as vacinas, o Programa Nacional de Imunizações está pronto para abastecer todas as unidades do Brasil, mas como campanha, não”, reforçou Mandetta. 

Serão enviadas para São Paulo, onde as taxas estão altas, cerca de 3 milhões de doses da vacina contra a doença e uma campanha estadual está acontecendo desde o dia 10/06. Do início de 2019 até agora, foram notificados 418 casos suspeitos de sarampo no Estado. Desse número, 12,2% foram confirmados. 41,2% dos laudos ocorreram na faixa etária dos 20 até os 29 anos. Alguns casos foram trazidos do exterior, por indivíduos que já chegaram no país com a doença. E outros, foram contraídos no Brasil mesmo, sendo denominados autóctones.

No Paraná, são 132 o número de casos suspeitos, com confirmação de 53 deles. Os mais atingidos pela doença no Estado possuem de 15 a 19 anos. Já no Rio de Janeiro, os laudos de sarampo chegaram a marca de 36 registros, tendo somente 7 confirmações. A mais recente delas aconteceu na cidade de Paraty, no litoral do RJ, que está enfrentando um surto da enfermidade, com maior incidência entre menores de 1 ano.