Nas águas da Baía de Guanabara professores e líderes comunitários debatem ações para a despoluição dos oceanos

Iniciativa, apoiada pela Águas do Rio e Instituto Aegea, faz parte do projeto do Museu do Amanhã, “Oceano que Respiramos”

Nos últimos seis meses, um grupo de professores de diferentes regiões do Rio de Janeiro vivenciou novas experiências através do projeto “Oceano que Respiramos”, do Museu do Amanhã. Com patrocínio da Águas do Rio e do Instituto Aegea, eles passaram por uma formação continuada em cultura oceânica, com atividades museais, teóricas e práticas, como na ação de encerramento, nas águas da Baía de Guanabara, no último domingo (27/11). Na pauta, a conscientização ambiental que será ministrada em sala de aula para os jovens.

Além dos professores, o time de Responsabilidade Social da Águas do Rio esteve presente, acompanhado dos presidentes da associação de moradores de Botafogo e do Jardim Botânico, Regina Chiaradia e Heitor Wegmann, respectivamente. Todos puderam constatar as belezas naturais da Baía de Guanabara e seus avanços, em relação à despoluição.

“Foi um passeio muito interessante. Nos trouxe pra perto de um objeto de estudo que é a água. E voltar a ver tantos peixes pulando, dá uma alegria muito grande. Por outro lado, também é interessante ver o trabalho da Águas do Rio e esse tipo de iniciativa de apoiar a vinda de professores para discutir a questão da água dos oceanos e da poluição”, destacou Regina Chiaradia.

No fim do passeio, uma roda de conversa sobre a experiência foi liderada pela bióloga Renata Gomes, do projeto Ilhas do Rio, que atua com pesquisas, educação ambiental e mobilização social.

“A experiência maior é vivenciar o ambiente e fazer com que esses professores transmitam esse conhecimento aos alunos e até os tragam para participar dessas atividades. É uma área tão rica e próxima da gente, precisamos fazer com que as pessoas criem vínculo com esse espaço”, disse Renata, que completou: “O saneamento básico impacta muito, principalmente nessa região, devido sua proximidade com o continente. A Baía de Guanabara está viva, temos que continuar vigilantes e contribuindo”.

No bate-papo, o coordenador de Responsabilidade Social da Águas do Rio, William Carvalho, fez uma breve exposição sobre o trabalho que a concessionária tem realizado e os projetos que colocará em prática para seguir contribuindo para a recuperação ambiental da baía.

A diretora do CIEP Carlos Chagas Brasil – China, em Duque de Caxias, Nilce Bertolini, elogiou a iniciativa. “Essa oportunidade do ‘Oceano que Respiramos’ reforça a conscientização e a valorização para os jovens, porque são eles que vão levar isso para o futuro. É preciso deixar um legado de conhecimento e trazê-los para esse tipo de experiência. Mostrar na prática causa muito mais impacto do que somente falar em sala de aula”, disse.

Projeto “Oceano que Respiramos”

Patrocinado pela Águas do Rio e pelo Instituto Aegea, o projeto “Oceano que respiramos” é uma iniciativa do Museu do Amanhã, em parceria com o Museu Nacional, que disponibilizou seu rico acervo sobre os oceanos. O curso de formação foi administrado para professores do Ensino Fundamental e Médio, de escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro, e contou com visitas presenciais e virtuais ao Museu do Amanhã, além de workshops.

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