Termo vem ganhando notoriedade e inclui estereótipos negativos de adultos solteiros
Você já ouviu falar em singlismo? O termo ainda não é tão conhecido, mas se refere a um fenômeno cada vez mais comum: adultos solteiros que acabam sendo estigmatizados e discriminados por conta do estado civil. Mas por que isso acontece?
Primeiramente, saiba que o termo singlismo foi criado em 2005 pelas psicólogas americanas Bella De Paulo e Wendy Morris. Ele vem de “single”, em inglês. Em seus estudos, as profissionais notaram que as pessoas solteiras são socialmente percebidas como tímidas, infelizes, solitárias, inseguras e inflexíveis. Isso, é claro, se a solteirice se dá depois dos 30, quando começa a pressão social para o início da vida ao redor de um par amoroso.
Naturalmente, também existem diferenças com relação a gênero. O singlismo afeta muito mais as mulheres acima dos 40 anos do que os homens. Isso porque ainda existe o estigma da “solteirona” e o estereótipo inclui tanto uma situação de “encalhada” quanto uma desconfiança acerca da opção sexual dessas mulheres. A exceção se dá no caso das que têm um poder aquisitivo maior e são menos julgadas em alguns casos.
Ser solteiro por escolha própria – e não apenas em razão das circunstâncias da vida – também pode ser motivo para uma série de avaliações negativas por parte da sociedade. A visão é que o solteiro ou solteira é alguém desajustado (e por isso não conseguiu um amor) ou, ainda, uma espécie de “coitado”.
Além disso, não se pode esquecer que muitos dos benefícios legais só se destinam a quem é casado ou tem filhos. Os solteiros costumam ter mais dificuldades para comprovar renda, por exemplo, e costumam ser mais solicitados para trabalhar além do horário.
Com tudo isso, não é incomum que pessoas solteiras se desconectem dos amigos casados e sintam-se mais solitárias, sendo necessário encontrar maneiras de pertencer para resistir ao singlismo. Uma das formas é participando de eventos específicos para os solteiros.
A Single Trips, agência de viagens especializada em solteiros, oferece uma série de opções para quem não tem companhia e quer se divertir em grupo e conhecer novas pessoas. O próximo evento que está sendo organizado será no dia 20 de novembro, domingo, acontecerá no Sítio Resort no bairro de Aldeinha, cercado pelas montanhas e pela natureza preservada de Itapecerica da Serra (SP). Os solteiros contarão com piscina, churrasco premium, open bar, DJ e toda a equipe da Single Trips.
“O objetivo é garantir que este dia seja exclusivamente dos solteiros, um momento para reunir pessoas que se consideram sozinhas e para se isolar do mundo de famílias e casais”, explica Renata Guedes, fundadora da Single Trips.
Ela afirma que, em eventos como esse, os solteiros têm a oportunidade de encontrar pessoas na mesma situação e, muitas vezes, com histórias de vida semelhantes. “Mesmo que cheguem sozinhos, aos poucos, é possível ver rodas de conversas e amizades se formando.”
Sobre a Single Trips
A empresa nasceu em 2015, com o propósito de “Não deixe de ser feliz por não ter companhia!”. Cada novo roteiro elaborado pela equipe gera uma rica transformação na vida de cada participante, que se permite descobrir novos caminhos incríveis, juntamente com um grupo de pessoas divertidas e o melhor, sem preocupação com hospedagem, guia, passeios, alimentação, atrações e transporte proporcionando uma experiência única. Para mais informações, acesse https://www.singletrips.com.br/ ou pelas redes sociais @singletrips.
Sobre Renata Guedes
A fundadora da agência Single Trips quando terminou um relacionamento duradouro, sentiu-se totalmente sozinha, sem amizades, sem energia e com baixa autoestima. Percebeu que poderia fazer algo para as pessoas, que como ela, não tinham perspectiva para curtir a vida sozinha. Ela reagiu! Decidiu que não seria alguém que desistiria de viver um sonho por estar solteira e foi buscar em grupos de viagem a companhia que faltava. Depois do primeiro roteiro deste tipo, ela se descobriu e mergulhou fundo no mundo dos solteiros viajantes.
Fez várias viagens deste tipo. E um belo dia, quando a ideia de estar solteira já não a assustava mais, ela decidiu que precisava ajudar outras pessoas que estavam passando pela mesma situação que ela tinha passado. Trocou a fisioterapia pelo turismo e passou a ajudar as pessoas trazendo autoestima, segurança e companhia. Criou a Single Trips, uma agência de viagens especializada em roteiros para solteiros, cujo objetivo é promover experiências compartilhadas e novas amizades.
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