Sustentabilidade: Palavra que vai além das Porteiras

Foto: Pixabay

Recentemente Fernanda Bu-Harb resolveu se aventurar como representante da BAB – Brazil Asset Brokers Consultoria e conhecer a realidade do pequeno e médio produtor em um momento em que as pessoas dos centros urbanos do Rio de Janeiro migram para o interior em fuga dos preços caros, principalmente dos alimentos, com a finalidade de entender a verdadeira necessidade dos produtores e de oferecer um serviço mais eficaz com preços acessíveis, afim de aumentar a entrada de receita para aqueles que vivem no campo e são a fonte de geração de alimentos para o mercado nacional e internacional.

Entre idas e vindas de associações e órgãos governamentais, a representante foi em busca de entender a necessidade daqueles pequenos e médios produtores de leite e gado de corte, e no caminho viu as ferrovias sendo substituídas por praças, desaparecendo dos centros rurais, sem nenhum projeto de recuperação.

Conversando diretamente com quem produz, ela foi entendendo que o problema não será resolvido com o homem da cidade migrando para o campo, ou o produtor rural produzindo mais enquanto não exista uma coordenação e uma sincronização logística entre todos os sistemas de transporte, sejam estes fluviais, por trem ou caminhões.  
Enquanto os países de primeiro mundo como Estado Unidos e Canadá, as ferrovias são a menina dos olhos do agronegócio ajudando-os na proteção do meio ambiente, reduzindo a poluição e impactando positivamente no preço do alimento do consumidor final, o Brasil vai pela contra-mão.

Nos Estados Unidos, as ferrovias poupam milhares de milhões de dólares aos consumidores, reduzindo ao mesmo tempo o consumo de energia e poluição, reduzindo as emissões de gases com efeito estufa, reduzindo o impasse rodoviário e reduzindo os elevados custos para os contribuintes da construção e manutenção rodoviária. As ferrovias significam mais empregos e uma economia mais forte.

Um estudo econômico regional realizado em 2018 pela Universidade de Towson, nos EUA, descobriu-se que só em 2017, foram criados cerca de 1,1 milhões de postos de trabalho (quase oito postos de trabalho para cada trabalho ferroviário), quase 219 bilhões de dólares em produção econômica e 71 bilhões de dólares em salários. As ferrovias também geraram quase 26 milhões de dólares em receitas fiscais.

No Brasil existe um entendimento errôneo de que sustentabilidade refere-se somente ao sistema de produção de alimentos da portaria para dentro, sem considerar a cadeia logística completa, o que neste caso, é a transportação do produto, desconsiderando a forma de que este produto será transportado, o que impactará diretamente nos custos altos de manutenção das rodovias para o governo, consequentemente para as concessionárias, impactando diretamente no bolso do consumidor e do produtor, que cada vez mais se vê forçado a vender o seu produto ao menor preço para o atravessador e para a mesa do consumidor, em tempos onde os custos dos combustíveis estão demasiadamente altos e os salários estagnados.

Quando analisamos no todo, percebemos o elevado nível de poluição pela notória quantidade de caminhões nas rodovias, pecorrendo longas distâncias, o que nos distância da meta mundial de redução de carbono. O objetivo dos serviços de consultoria da BAB – Brazil Asset Brokers é trazer soluções para o pequeno e médio produtor através de desenvolvimentos de projetos que possam trazer soluções para que o produtor rural tanto na produtividade, nos sistemas logísticos usados e em sua sustentabilidade, possa atender a necessidade individual de cada um, desde aquele produtor que trabalha voltado ao mercado interno, até aquele que já importa ou deseja importar.

Fernanda Bu-Harb


Brazil Asset Brokers

www.brazilassetbrokers.com

ceo@brazilassetbrokers.com

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