Construção do MIS foi retomada em dezembro de 2021 e deve ser finalizada até o fim deste ano
As obras do Museu da Imagem e do Som (MIS), em Copacabana, na Zona Sul do Rio, estão a todo o vapor e atingiram a marca de 75% dos serviços concluídos. Paradas desde 2016, as intervenções foram retomadas pelo Governo do Estado em dezembro de 2021, e a previsão é que o MIS esteja pronto até o fim deste ano. Incluída no PactoRJ, maior pacote de investimentos do estado, a obra conta com recursos no valor de R$ 54 milhões.
A intervenção inclui instalações elétricas, sanitárias e de águas pluviais dos pavimentos de exposição, impermeabilização dos pisos dos sanitários de público, complemento das instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias, contrapiso e cimento nos pavimentos de exposição, entre outros reparos.
– O Museu da Imagem e do Som representa o resgate de uma dívida com a cidade do Rio de Janeiro. O MIS é uma obra icônica e vai preservar a história do nosso povo. Ainda este ano, vamos entregar esse grande boulevard vertical, que reverencia a cultura não apenas do Rio de Janeiro, mas do Brasil – ressaltou o governador Cláudio Castro.
Refletindo as ondas modernistas criadas pelo paisagista Roberto Burle Max, o novo prédio irá se integrar com a orla. A nova sede do Museu da Imagem e do Som terá oito andares, sendo dois subterrâneos. O primeiro piso vai abrigar uma livraria e um café, de frente para o mar, e um mezanino para exposições temporárias. Os quatro andares seguintes serão para as exposições com o conceito de interatividade presente nos principais museus do mundo. O quinto pavimento terá um restaurante panorâmico e na cobertura um cinema a céu aberto.
– O Museu da Imagem e do Som vai trazer benefícios em vários setores. É importante para a cultura da região, vai trazer o público para o bairro e, consequentemente, movimentar o comércio local – afirmou o comerciante Mário Perrotta.
O projeto do novo MIS é uma parceria entre o Ministério do Turismo e o Governo do Estado, implantado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho. O museu tem como patronos o Grupo Globo, Natura e Grupo Itaú Unibanco e como patrocinadores a Vale, IBM, Ambev e Light – por meio de recursos próprios, Lei Federal e Estadual (ICMS/RJ) de Incentivo à Cultura.
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