Renato Grinbaum, infectologista e professor da Unicid, explica os perigos que a doença pode ocasionar
No dia 24/04,, foi celebrado o Dia Mundial da Meningite. Criada para ressaltar a importância da doença, a data tem como objetivo conscientizar a população sobre os cuidados que as pessoas devem tomar contra essa enfermidade que afeta milhares de pessoas em todas as partes do mundo.
Segundo o infectologista Renato Grinbaum, professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de S. Paulo – Unicid, a meningite é uma infecção bacteriana que afeta a membrana que reveste o cérebro, causando dores de cabeça intensa e febre, além de outros sintomas que o paciente não está acostumado, como náuseas e rigidez no pescoço.
Para Grinbaum, existem dois tipos de meningites que precisam de atenção. “São vários os tipos, porém as duas mais relevantes são: bacteriana e viral. A primeira pode ser mais grave e trazer consequências severas, já a segunda, na maioria dos casos é mais leve e não causa prejuízos relevantes”, explica.
A enfermidade atinge várias pessoas de diversas faixas etárias, pois possui diferentes variantes, a bacteriana por exemplo, costuma afetar os adultos acima dos 20 anos, enquanto a viral, costuma ser frequente em crianças de até cinco anos de idade.
Para se prevenir da meningite, o professor Grinbaum salienta que a melhor forma de prevenção é a vacinação, para garantir segurança e a eficácia contra essa doença.
“Existem várias imunizações, mas para a obtenção de um resultado melhor, é importante que a vacina seja aplicada especialmente na infância, para que o risco da doença seja reduzido de forma significativa”, orienta o docente da Unicid.
O tratamento da meningite existe, porém, quando o paciente é diagnosticado, ele deve buscar ajuda médica o mais rápido possível, isso porque dependendo do caso, o resultado pode ser fatal.
Por fim, o infectologista ressalta que as meningites virais se curam sozinhas, já que habitualmente não precisam ser tratadas, agora no caso das bacterianas, é importante a internação, por isso, independente do tipo, o tratamento deve começar o quanto antes.
Quem deu as informações?
Dr. Renato Grinbaum – Renato atua como médico infectologista. Doutorado em Clínica Médica. Atualmente é Professor da Universidade Cidade de São Paulo. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica, atuando principalmente em: residência, infectologia, infecção hospitalar e antimicrobianos.
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