Conviver com o nariz congestionado e seus efeitos é um incômodo sentido por muitas pessoas e em diversas situações – desde resfriados, passando por infecções virais ou bacterianas até processos alérgicos ou alterações anatômicas. Para amenizar o quadro, uma das alternativas mais rápidas é o uso do descongestionante nasal, sobre o qual paira uma dúvida: o uso dele de modo frequente faz mal?
Para esclarecer essa dúvida, a otorrinolaringologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Cleonice Hitomi Watashi Hirata, explica como se dá a atuação do fármaco na região do nariz. Segundo ela, as substâncias vasoconstritoras encontradas nas fórmulas dos descongestionantes contraem os vasos e consequentemente provocam a diminuição do fluxo sanguíneo na região, reduzindo o edema da mucosa e facilitando a passagem do ar. Esse alívio temporário causado pelo medicamento traz benefícios em algumas situações.
“O uso tópico pode ser administrado em quadros pós-operatórios quando há processo inflamatório e em situações de infecções agudas de rinites e sinusites infecciosas”, explica. “Mas é preciso reforçar que nestes casos o uso deve ser sempre temporário”, alerta a otorrinolaringologista. A ênfase da médica é motivada por um fato: o uso frequente e contínuo do descongestionante nasal cria dependência, aumentando a quantidade de vezes em que a aplicação é necessária e, por fim, resultando em uma rinite medicamentosa. Outros riscos estão associados a fatores como idade, gravidez, período de amamentação e condições de saúde.
“As opções orais devem ser administradas somente em crianças a partir dos 4 anos de idade. Nas grávidas, o uso deve ser evitado devido aos efeitos colaterais que vão desde alterações na frequência cardíaca e de pressão até no sistema nervoso central”, pontua. “Pacientes com antecedentes de isquemia cardíaca, hipertensão, alterações hormonais como hipertireoidismo, diabetes, glaucoma e uso de outros medicamentos devem ser bem avaliados antes da prescrição de descongestionantes”, conclui Hospital Edmundo Vasconcelos.
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atende em mais de 50 especialidades. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano.
Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e estar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2020 e em primeiro lugar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por quatro anos consecutivos.
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