Atividades desenvolvem coordenação motora e parte cognitiva
Descobrindo o mundo com perspectivas diferentes, desenvolvendo as potencialidades, o equilíbrio, a coordenação motora, a parte cognitiva e a parte emocional, o aluno Miguel Rosa, de 5 anos, diagnosticado com autismo, se diverte e aprende na Sala de Recursos – Estimulação Essencial da UMEI George Savalla Gomes – Palhaço Carequinha, em Barro Vermelho. A Sala atende a 14 crianças da Educação Infantil, de 3 a 5 anos, às terças e quintas, visando o desenvolvimento global do aluno com deficiência intelectual e física.
A Estimulação Essencial é um atendimento baseado na intervenção, por meio de atividades, jogos e brincadeiras, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento integral da criança. Ela é feita com crianças com deficiência, preferencialmente em idade inferior a 4 anos, mas pode ser realizada também após esta idade.
“Tudo que é montado na Sala de Recursos – Estimulação Essencial é pensando na necessidade individual do aluno. Por exemplo, o Miguel Rosa, ele confunde o verde com o vermelho, então, eu estou trabalhando com ele toda essa parte de cores, com diversos materiais e recursos pedagógicos, a fim de atender as necessidades dele”, comenta a psicomotricista da creche Isabela Abrantes.
Para a mãe do Miguel Rosa, Lusimar Vidal, é nítido que o trabalho que está sendo feito com seu filho, desde o início do ano, tem dado resultados positivos. Ela ressalta a importância de também estimular a criança em casa, para ajudar ainda mais no desenvolvimento.
“Eu pude ver uma grande mudança no desenvolvimento dele. A escola é muito fundamental na vida dele. Eu consigo ensinar o básico, mas a escola tem essa orientação. Muitas coisas que foram feitas na sala, o Miguel foi aprendendo e eu fui estimulando em casa. Eu fiquei muito alegre, pois ele tem força de vontade, eu consigo ver isso nele, mesmo com a dificuldade, ele tenta fazer e consegue”, afirma Lusimar Vidal.
A diretora Conceição Freitas entende que é difícil lidar com a expectativa dos pais, mas que é necessário que a escola e a família trabalhem em conjunto para que a criança tenha seu pleno desenvolvimento.
“Os pais chegam com uma ansiedade e uma angústia de que aquela criança se desenvolva como o filho do outro, e a gente aqui da equipe recebe esses pais com muito carinho. Nós sempre damos uma assistência até psicológica para a mãe, temos um carinho com a família, que tem o anseio que essa criança desenvolva tudo rapidamente, mas é um processo”, analisa Conceição Freitas.
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